Criança Feliz: metodologia do Unicef é apresentada

83 municípios participam do curso, que inicia na próxima segunda-feira (19), a partir das 8h, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso

17/02/2018 11:50

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Agência Alagoas

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É na primeira infância, mais precisamente até os seis anos de vida, que o cérebro faz a maior parte de suas conexões entre neurônios.  E grande parte da “ativação neural” ocorre justamente pela estimulação através dos sentidos: tato, a visão, a audição, o olfato e o paladar. Por isso, os estímulos sensoriais depositados na criança desde cedo são como as ferramentas mentais que ela terá disponíveis para usar no futuro.

Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), promove, entre os dias 19 e 23 de fevereiro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, uma série de capacitações sobre os Cuidados para o Desenvolvimento da Criança. Conhecido como método CDC, as orientações serão voltadas aos supervisores municipais do Programa Criança Feliz.

A coordenadora estadual do programa, Kaliny Keyse, explica que para um maior entendimento e interação entre os facilitadores dos cursos e os supervisores municipais, o encontro foi dividido em duas turmas.

“A primeira turma será entre os dias 19 e 21, contemplando 42 munícipios que já aderiram ao Programa, seguindo uma ordem alfabética entre os municípios  de Anadia a Matriz de Camaragibe. A turma 2, com 41 municípios, segue a ordem de Maceió a Viçosa. As aulas terão conteúdo teórico e prático, com atividades lúdicas e exercícios em grupo”, disse.

Metodologia

O método de Cuidados para o Desenvolvimento da Criança (CDC) foi desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, sendo utilizado em famílias de perfis diferentes, incluindo aquelas em situação de pobreza e extrema pobreza, com crianças mal nutrida, abaixo do peso, com deficiência e/ou em situação  de risco.

O CDC valoriza o protagonismo e a autonomia da família na proteção e no cuidado com a criança, para isso utiliza-se da acolhida, de observações, de perguntas orientadoras e escuta sobre as práticas de cuidado que as famílias já desenvolvem. Ao invés da realização de atividades diretamente com a criança, privilegia a orientação e o encorajamento da família/cuidador(es) responsável(eis) direto(s) pela criança para que desenvolvam as atividades e ampliem a capacidade de interagir e de lidar com as necessidades das crianças.

Primeira Edição © 2011