7 espécies em que a fêmea é a rainha do sexo

25/09/2017 12:29

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Mundo Estranho

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1) CHIMPANZÉ

As fêmeas do chimpanzé (Pan troglodytes) são daquelas que vão à luta! São elas que procuram o parceiro quando o período de ovulação se aproxima. Mas não se contentam com um só! Cada uma se acasala com vários em uma mesma estação reprodutiva, aumentando a variedade da ninhada e, consequentemente, as chances de sobrevivência dos filhotes

2) CAVALO-MARINHO

Durante a cópula, a fêmea do cavalo-marinho (Hippocampus erectus) deposita seus óvulos em uma bolsa localizada na frente da barriga do macho. Lá, eles são fecundados pelos espermatozoides e permanecem até estarem maduros – entre 20 e 21 dias. Ou seja, apesar de não estar exatamente grávido, o macho ganha uma barriguinha

3) PERDIZES, EMAS E EMUS

Entre as perdizes (Rhynchotus rufescens), as emas (Rhea americana) e os emus (Dromaius novaehollandiae), são as fêmeas que caem na farra. Para aumentar seu potencial reprodutivo, elas copulam com vários machos. E não perdem o pique nem depois de colocar os ovos. Logo saem em busca de novos parceiros, enquanto o macho cuida de toda a cria – mesmo dos filhos que não são dele!

4) LAGARTO DO DESERTO

Só existem fêmeas entre os lagartos do gênero Aspidoscelis, da família Teiidae, que são encontrados nos desertos dos EUA, mais especificamente nos estados do Arizona e do New Mexico. Ainda assim, elas se reproduzem. Duas fêmeas engatam uma pseudocópula que ajuda a estimular a produção assexuada de ovos, sem fertilização. O resultado são filhotes fêmeas (é claro) que, geneticamente, são verdadeiros clones das mães!

5) FORMIGAS-DE-FOGO

As formigas-de-fogo (gênero Solenopsis) regulam a quantidade de machos e fêmeas na colônia. As operárias matam os “irmãos” quando ainda são larvas e a rainha controla de perto o acesso de espermatozoides armazenados aos seus ovos. Os que são fertilizados geram fêmeas com cromossomos diploides e os não-fertilizados viram machos com um cromossomo simples

6) HIENAS PINTADAS

I. Num bando de hienas-pintadas (Crocuta crocuta) quem lidera é a fêmea. Além de serem maiores e mais agressivas que os machos, elas possuem um pseudopênis, que, na verdade, é um clitóris aumentado que mede quase 15 cm!

II. Assim como machos de outras espécies, a “fêmea alfa” precisa constantemente reafirmar sua posição. Para isso, vale, por exemplo, apresentar o “pênis” ereto e realizar pseudocópulas com outras fêmeas subordinadas, com ou sem penetração do pseudopênis

III. Mas a bizarrice não para por aí. No acasalamento real, o macho tem que inserir seu pênis no pseudopênis da parceira, que se retrai! Como tem capacidade para se esticar, é pelo pseudopênis que nascem os filhotes

7) ABELHAS DOMÉSTICAS

I. Entre as abelhas domésticas (gênero Apis), só a rainha se reproduz. E mesmo assim várias delas brigam entre si para ver quem fará o voo nupcial, disputando a chance de ser inseminada por 15 ou mais machos seguidos (e botar até 3 mil ovos por dia)

II. Quando um deles acaba o “serviço”, seu genital se solta dentro da parceira e ele morre. Isso serve para que seus espermatozoides sejam liberados e fiquem armazenados em uma bolsinha chamada espermateca

III. O próximo parceiro se aproxima da rainha e retira a parte do aparelho genital do macho anterior. Começa mais uma sessão de sexo. A vantagem de ser inseminada por tantos machos é que a prole nasce mais resistente a doenças e com características diferentes

Primeira Edição © 2011