5 recordes perturbadores que a Terra quebrou em 2016

Vários marcadores da "saúde" do clima global quebraram recordes no ano passado, em um sinal incontestável de que ele está mudando para valer e para a pior

22/08/2017 12:37

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Glaciares em declínio, concentração recorde de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, temperaturas extremas, marés ameaçadoras… vários marcadores da “saúde” do clima planetário quebraram recordes no ano passado, em um sinal incontestável de que ele está mudando, e para a pior.

É o que mostra o mais novo relatório da Sociedade Meteorológica Americana e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA). Compilado por mais de 500 cientistas de 60 países e divulgado anualmente, o estudo Estado do Clima de 2016 traz informações atualizadas sobre os indicadores globais relacionados às mudanças climáticas.

Ao lado do terrorismo, as mudanças climáticas são a maior ameaça à segurança no mundo, segundo um levantamento recente realizado pelo instituto Pew Research Center.

Conheça a seguir cinco importantes sinais que confirmam a tendência de aquecimento global perigoso no longo prazo, em grande medida estimulado pelas atividades humanas.

Temperatura da superfície global mais alta
Segundo o relatório da NOAA, tanto a temperatura da superfície terrestre global quanto a da superfície do mar registraram as maiores altas na série histórica, um fenômeno ajudado pelo forte El Niño no ano passado. Na região da atmosfera mais próxima da superfície da Terra, chamada de troposfera (situada de 10 km a 12 km de altitude), a média da temperatura global também foi a maior no registro.

Temperatura global da superfície em 2016 em comparação com a média 1981-2010. (NOAA/Reprodução)

A maré está subindo — com tudo
O nível médio global do mar atingiu um novo recorde em 2016: 82 mm superior à média de 1993, ano que marca o início dos registros por satélite. 2016 também foi o sexto ano consecutivo em que o nível global do mar aumentou em relação ao ano anterior.

Primeira Edição © 2011