36,5% dos brasileiros sofrem com problemas de sono

Fisioterapeutas são fundamentais no processo tratamento do distúrbio

11/07/2017 10:38

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Assessoria

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Dormir é um ato necessário ao organismo. É um processo de relaxamento do corpo e da mente que envolve, inclusive, a liberação de importantes hormônios. Dormir mal, por exemplo, contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por isso, a Associação Brasileira do Sono faz um alerta: 36,5% dos brasileiros sofrem com o mal.
 
De acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono, o período ideal de sono, por noite, para um adulto, é de 7 a 8 horas. Mas, a insatisfação no emprego, o desgaste no relacionamento amoroso, barulho, estresse, falta de tempo e outros contratempos atrapalham a relação com o sono, uma privação que afeta diretamente a saúde, atrapalha a memória, piora o humor e a capacidade de concentração. Além disso, os distúrbios relacionados ao sono, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono – caracterizada por obstruções recorrentes das vias aéreas superiores – apresenta um alto risco para a morte. Ela ocorre quando os músculos da garganta relaxam durante o sono e as vias respiratórias fecham, impedindo a respiração adequada, o que reduz o nível de oxigênio no sangue.
 
Nesse sentido, o papel do fisioterapeuta vem ganhando destaque, já que este profissional é o mais indicado para adaptar o paciente aos aparelhos de pressão positiva, que favorecem a respiração durante o sono. “Isso se deve ao conhecimento desse profissional sobre a fisiologia e fisiopatologia do sistema cardiorrespiratório, e sobre os efeitos da pressão positiva na interação coração-pulmão”, explica Geraedson Silva, coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade de Tecnologia de Alagoas (FAT), ao lembrar que cabe a este profissional as orientações sobre o cuidado com o equipamento e acessórios, cuidados com higiene do sono, posicionamento durante o sono e, principalmente, o acompanhamento do paciente durante todo o tratamento, resolvendo problemas e melhorando a adesão e o sucesso terapêutico.
 
O coordenador destaca ainda o grande campo de atuação do profissional da área, como Ortopedia e Traumatologia, Terapia Intensiva, Fisioterapia do Trabalho, Fisioterapia Esportiva, Cardiologia e Pneumologia, Dermatologia, Gerontologia, Uroginecologia, Neurologia Adulta, Oncologia, Neurologia Pediátrica e na Indústria de Equipamentos. “É um vasto campo de atuação. A Fisioterapia tem ganhado cada dia mais destaque entre as profissões da Saúde não só por trabalhar com reabilitação, mas também pelo foco na prevenção e promoção à Saúde”, finaliza.

Primeira Edição © 2011