IMA alerta banhistas sobre condições de balneabilidade das praias

Relatório divulgado aponta locais considerados próprios e impróprios para banho, mas equipes chamam a atenção para cuidados nos dias de chuvas

07/07/2017 19:00

A- A+

Agência Alagoas

compartilhar:

As equipes do Laboratório de Estudos Ambientais e do Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) divulgam nesta sexta-feira (7), o relatório de balneabilidade de 63 trechos da costa alagoana. Entretanto, chamam a atenção para que os  banhistas evitem banhos de mar nos dias de fortes chuvas, principalmente, em áreas próximas às galerias de águas pluviais e fozes de rios.

Do total de pontos onde foram realizadas as coletas, há 48 locais considerados impróprios e 15 próprios para banho.  Dos 22 trechos monitorados no Litoral Norte, dois devem ser evitados. Já no Litoral Sul, foram analisados 21 trechos e, desses, cinco não estão próprios. Maceió, registra a maior quantidade de pontos impróprios: oito.

Entretanto, "mesmo que o local esteja marcado como próprio é recomendável evitar o banho de mar logo após as fortes chuvas, porque há grande quantidade de águas que é carregada para o mar que pode estar contaminada por diversos tipos de dejetos", comentou Ricardo César, coordenador de Gerenciamento Costeiro.

Ele disse ainda que uma das causas da recomendação é que a classificação de balneabilidade acontece considerando a presença da bactéria Escherichia coli (E.coli), patógeno presente no trato intestinal dos animais de sangue quente. Entretanto, "há outros tipos de contaminação que podem prejudicar os banhistas".

Deve-se evitar, principalmente,  o banho em praias "que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos, supostamente contaminados por esgotos”.

O relatório de balneabilidade é produzido com base no que recomenda a resolução 274/2000 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). As praias são consideradas próprias para banho quando em 80% do conjunto de amostras, colhidas no mesmo no local, não exceder o limite de 800 NMP (Número Mais Provável) da bactéria E.coli em cada 100mL de água coletada.

Primeira Edição © 2011