Pulseiras de identificação reforçam segurança na Unidade de Emergência

Novo serviço assegura a classificação de risco dos pacientes e agiliza atendimento

13/06/2017 07:48

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Agência Alagoas

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Com mais de 46 mil internações ao ano, uma medida adotada na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, tem reforçado a segurança no atendimento. As pulseiras de identificação do paciente já fazem parte do dia a dia da instituição.

Com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a iniciativa da gerente-geral da unidade, médica Regiluce Santos, dá suporte às ações do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do hospital. O objetivo é garantir a correta identificação do paciente internado, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes.

Para viabilizar a adoção das pulseiras, há cerca de quatro meses, a gerente Regiluce Santos autorizou a implantação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) junto ao Ministério da Saúde. De acordo com a coordenadora do Núcleo, enfermeira Elisângela Lira, a ação está em consonância com a primeira meta do Programa Nacional de Segurança do Paciente.

Normas

Ela explica que o protocolo orienta para a utilização de pulseiras coloridas, de acordo com o grau de risco em cada usuário. A pulseira de cor vermelha representa o risco imediato de o paciente perder a vida (atendimento imediato), enquanto a de cor laranja indica o risco imediato de perder função de órgãos ou membros.

A pulseira amarela aponta a condição que possa ser agravada se não houver atendimento. Ainda existem as pulseiras nas cores verde (atendimento pouco urgente ou ambulatorial) e azul (atendimento sem urgência, com o paciente a ser encaminhado para postos de saúde).

“O trabalho do núcleo é intenso, com total apoio da gerência e de todo os setores do hospital, para que as práticas seguras continuem sendo implantadas no serviço e promovam mais segurança aos profissionais de saúde, acompanhantes e pacientes”, afirma Elisângela Lira.

Ainda de acordo com a enfermeira, essas ações têm como objetivo difundir uma cultura de segurança aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e valorizar as práticas dos trabalhadores da Unidade de Emergência do Agreste.

Primeira Edição © 2011