Maceió sofre com falta de prevenção da gestão de Rui

Chuva expõe cidade desprotegida e fracasso da administração municipal

04/06/2017 09:40

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Assessoria da Associação dos Semanários de Alagoas

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As fortes chuvas caídas em Alagoas provocaram estragos e preocupação. Só em Maceió sete pessoas morreram por causa de deslizamentos. Em uma das fatalidades, várias pessoas da mesma família, incluindo um bebê de seis meses, acabaram morrendo.

Maceió superou o volume de precipitações esperado para o mês de maio. Essa é a primeira vez em quatro anos que a média de chuvas esperada para o período é superior ao previsto pelos órgãos de monitoramento.  De acordo com a Defesa Civil, estavam sendo estimados 382,2 milímetros, no entanto, esse volume já chegou a 414,6mm, 8% a mais que o previsto. A intensidade das chuvas revelou o que muitos já sabiam: Maceió é uma capital despreparada e sem estrutura para evitar alagamentos.

Durante uma semana, entre os dias 21 e 27 de maio, a Defesa Civil re­gistrou um total de 354 ocorrências. Ruas alagadas, árvores caídas, desmoronamentos e vias interditadas. A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana recolheu mais de mil toneladas de lixo na última semana em Maceió. Apenas no Riacho Salgadinho, mais de 250 toneladas de lixo foram recolhidas durante este período de fortes chuvas.

Contudo, muito dos problemas registrados teriam sido evitado se a Prefeitura agisse preventivamente, o que não tem acontecido.

 

DESPREPARO

Os prejuízos – mortos, feridos e danos materiais graves – são resultado do total despreparo da cidade para situações como a atual. A Prefeitura não cuida, como deveria, dos canais que cortam a urbe e, em consequência, quando chove mais intensamente os córregos transbordam alagando ruas e inundando residências.

Em matéria de segurança e de prevenção, a gestão de Rui Palmeira tem sido um fracasso absoluto: numerosas famílias continuam abrigadas em casebres nos altos dos morros e nas encostas, sujeitos a deslizamentos como os ocorridos durante as chuvas da semana passada. (Com Assessoria da Associação dos Semanários de Alagoas).

 

Primeira Edição © 2011