Para especialista, sistema 192 precisa ser repactuado

23/03/2017 08:42

A- A+

Estadão Conteúdo

compartilhar:

Para o médico Antônio Onimaru, ex-consultor técnico do Ministério da Saúde na Coordenação Geral de Urgência e Emergência e atual coordenador do Samu regional de Ourinhos, desde que foi criado, há 13 anos, o Samu se tornou a principal “porta da entrada” do cidadão no sistema de saúde. “Não consigo imaginar o País sem esse serviço. Com todas as falhas, ainda é um sistema que salva vidas.”

Ele vê, no entanto, necessidade de “repactuar” o serviço 192. Como os equipamentos são caros e a mão de obra, especializada, o Samu foi concebido para atuar regionalmente, com os municípios de maior porte apoiando os menores. Os custos são per capita e rateados conforme a população atendida.

“O problema é que um grande número de municípios está inadimplente e isso causa um desequilíbrio no conjunto”, disse Onimaru. “Há necessidade urgente de nova discussão com o Ministério da Saúde e gestores no Estado. Se o Samu deixar de existir, a população terá sérios prejuízos.”

Primeira Edição © 2011