Jô pede respeito após decidir mais um clássico: ‘Tenho minha história no futebol’

06/03/2017 13:04

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Estadão Conteúdo

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Autor do gol da vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Santos, no último sábado, Jô viveu mais uma segunda-feira especial. Depois de também balançar as redes diante do Palmeiras e garantir outro resultado positivo por 1 a 0, o atacante deixou claro que vai brigar de igual para igual com os concorrentes da posição dos rivais, como Lucas Pratto, e Miguel Borja, de São Paulo e Palmeiras, respectivamente. O jogador tentou disfarçar, mas mostrou seu incomodo com as comparações e pediu respeito.

“Ainda não vi no futebol um time ganhar só no papel. Tem que chegar lá dentro e mostrar o valor. Respeito todos os atacantes que chegaram em outros clubes, mas tenho minha história no futebol e, quando a bola rola, temos 90 minutos para mostrar o que podemos fazer. Estamos mostrando e não adianta só falar”, alertou o atacante.

Em sua primeira passagem pelo clube, quando foi revelado, Jô marcou apenas um gol em clássico, diante do Palmeiras. Neste ano, já foram dois. “Feliz, porque gols em clássico é sempre algo muito importante. Na minha primeira passagem foi apenas um gol e agora já foram dois, mas o mais importante é parabenizar o grupo, pois estamos mostrando um crescimento legal e isso é mérito de todos”, completou o atacante.

No dia 26 de março, o Corinthians visita o São Paulo, no Morumbi. Mais um dia de Jô brilhar? Ele prefere não pensar nisso no momento. “Difícil falar, pois não sei nem se vou jogar. Clássico é sempre bom estar em campo, mas até lá, tem muita coisa para jogar ainda.”

O elenco corintiano se reapresentou nesta segunda-feira, após folgar no domingo, e o clima era de paz no CT Joaquim Grava. Os jogadores, inclusive, fazem questão de destacar o bom ambiente entre eles e acreditam que isso seja um dos motivos do bom início de temporada.

“A gente tenta tirar coisas boas do bom momento e não relaxar por ter atingido um êxito grande em pouco tempo. Não podemos deixar isso abalar ou subir a cabeça do jogador. É conversar e sempre estar um orientando o outro para manter o foco. Temos demonstrado maturidade para absorver isso”, analisou Jô.

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