Agentes penitenciários se revoltam com a não realização de concurso público

Categoria critica sindicato e ameaça impedir visitas de parentes de presos durante o final do ano

23/12/2016 11:25

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Redação

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Após o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), falar durante entrevista coletiva a desnecessidade de um concurso público para preenchimento de vagas para a função de agente penitenciário e que a área prisional em Alagoas é uma das melhores do país, um grupo de agentes ameaça promover uma ‘Operação Padrão’, no final deste mês, durante a passagem de ano.

O grupo quer impedir as visitas dos parentes aos reeducandos que cumprem pena nos presídios de Maceió.

A insatisfação do grupo aumentou após o secretário de Ressocialização e Inclusão Social, o tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas Santos, também afirmar que não há previsão para a realização de concurso público para a categoria.

Através de redes sociais alguns agentes penitenciários aproveitam para criticar a passividade, diante das declarações do governador e do secretário, por parte da direção do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL).  

Esta semana o presidente do Sindapen, Kleyton Anderson Bertoldo, disse que o sindicato deve entrar com uma ação contra o governador, responsabilizando-o pelo não cumprimento de decisão judicial - transitada em julgado - no Tribunal Superior do Trabalho (TST), exigindo, através de concurso, a contratação de 550 novos profissionais. O prazo de cumprimento da sentença foi de até sete meses e vence neste mês de dezembro.

Ainda de acordo com o sindicato, o primeiro e único concurso que teve para a área foi no ano de 2006. Na época haviam 1200 agentes responsáveis por1750 presos.

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