Mais um suspeito da morte de professor da Ufal é preso em Maceió

Este é o quinto suspeito preso pelo mesmo crime. Anteriormente polícia prendeu dois irmão que comprovaram inocência

14/12/2016 13:21

A- A+

Redação

compartilhar:

 

A cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP), de Alagoas confirmou a prisão de mais um suspeito no assassinato do professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Daniel Thiele, 35.

A vítima era doutor em Química e já foi coordenador do Curso de Química Tecnológica e Industrial da Ufal, em 2011.

Com mandado de prisão decretado, André da Silva Firmino, o ‘André Nego’, foi preso pela polícia no bairro de Chã da Jaqueira, em Maceió.

O corpo do professor da Ufal, que era natural de Santa Catarina e residia no bairro da Pajuçara, orla de Maceió, foi encontrado na manhã de 6 de outubro, na mala de seu veículo, um Ford Focus prata de placas NLZ 2301, em um canavial na região do Polo, entre os municípios do Pilar e Marechal Deodoro, na Grande Maceió.

No mês passado a polícia anunciou as prisões de Thiago Anderson Lima da Silva; Anderson da Silva Lima; Fabiano da Silva Rocha e Luiz Fernando Gonçalves de Oliveira. Todos também – segundo versão da SSP – envolvidos no crime.

Segundo o delegado Felipe Caldas, responsável pelo inquérito, o professor foi assassinado após reagir à abordagem dos suspeitos, que teriam roubado o jogo de roda de seu veículo e um aparelho celular. Uma pessoa que teria comprado – sem saber a origem – o telefone terminou ajudando os policiais e localizarem os suspeitos.

Logo quando as investigações tiveram início a polícia alagoana convocou uma entrevista coletiva, com a presença de um irmão da vítima e da reitora da Ufal, para apresentar os irmãos Émerson Palmeira da Silva e Anderson Leandro Palmeira da Silva. Os dois foram acusados de serem os autores da morte do servidor federal. Cerca de uma semana após a Justiça determinou a liberdade dos suspeitos. Parentes e amigos dos irmãos conseguiram provar que Émerson e Anderson não conheciam e não tiveram nenhuma participação na morte de Daniel. Os dois ficaram presos em uma das celas da Central de Flagrantes, no bairro do Pinheiro, ao lado de homicidas, traficantes, viciados, assaltantes e bêbedos.

Primeira Edição © 2011