10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

16/09/2016 09:46

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Exame.com

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Confira as principais novidades do mercados desta sexta-feira (16):

Prejuízo da Oi sobe 31% em julho e supera R$ 2,8 bilhões

O prejuízo das sete empresas incluídas no processo de recuperação judicial da Oi somou R$ 2,828 bilhões em julho. O relatório também aponta que a receita líquida de venda de bens e serviços das empresas aumentou 16% entre junho e julho, de R$ 11,724 bilhões para R$ 13,627 bilhões.

Kirin busca sócio no Brasil, segundo jornal japonês

A Kirin Holdings negocia com a cervejaria holandesa Heineken e outras empresas do setor uma possível sociedade para fazer deslanchar o negócio da Brasil Kirin, dona de marcas como Schin e Devassa, segundo o jornal japonês "Nikkei". A ABInbev e o Grupo Petrópolis também teriam sido procurados para negociação.

Fundadores recompram Hotel Urbano

Os irmãos João Ricardo Mendes e José Eduardo Mendes voltaram a controlar o maior site de hotelaria do Brasil, o Hotel Urbano, segundo noticiou a Revista Exame na edição nº 1121 e o Valor Econômico.

Os fundadores do site recompraram as fatias que eram detidas pelos fundos Insight Venture Partners e Tiger Global, e pela americana Priceline, que tinham mais de 51% da empresa.

Estácio demite 73 pessoas e Cade questiona Kroton

Na sexta-feira passada, 73 funcionários da carioca Estácio foram dispensados, boa parte deles de nível gerencial. O Cade pediu à empresa e à Kroton esclarecimentos sobre a demissões, segundo matéria no Valor.

Em comunicado, a Estácio defende que o desligamento "é consequência de uma decisão independente, sem qualquer interferência da Kroton, e está em linha com a estratégia da empresa de reduzir custos e aumentar eficiência".

Petrobras reduzirá investimento em US$20,9 bi, diz pesquisa

A Petrobras deve reduzir em 20,9 bilhões de dólares a projeção de investimento no Plano de Negócios e Gestão para os próximos cinco anos. O plano de negócios, aguardado para a próxima semana, deverá apontar investimentos de 77,5 bilhões de dólares até 2021, queda de 21 por cento ante o plano quinquenal anterior.

Ambev faz ajustes para vender mais retornáveis

A Ambev tenta ressuscitar a prática de retornar garrafas vazias com a instalação de máquinas que automatizam a tarefa de coletá-las. De acordo com a reportagem do Valor, a dificuldade de implacar a estratégia é a falta de costume dos consumidores e dos varejistas.

As garrafas retornáveis podem ser usadas cerca de 20 vezes e, depois, viram matéria-prima para fabricação de novas embalagens. A prática ainda oferece custo menor para os fabricantes e economia para os consumidores.

Sem acordo, bancários decidem manter greve

Após novo fracasso nas negociações, os bancários decidiram estender a greve iniciada no dia 6 de setembro. O sindicato da categoria, Contraf-CUT, afirmou em comunicado que a Fenaban manteve a proposta de 7% de reajuste. Os bancários querem reajuste salarial de 14,6%.

Lucrativa, Lego corre o risco de voltar à fase ruim

A Lego é de longe a mais lucrativa do setor no mundo. Porém, o caminho da empresa no momento lembra que provocou tantos problemas há 15 anos, como o aumento do números de peças com partes específicas e do número de funcionários em 25% nos últimos 12 meses.

Segundo a reportagem do Valor, o executivo-chefe de Vig Knudstorp tem consciência dos muitos desafios da empresa, mas gerência argumenta que a situação agora é diferente. A  empresa é extremamente lucrativa e financia com seu próprio fluxo de caixa todos os seus projetos.

Com problemas fiscais, Rio tem rating rebaixado pela Fitch

A Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito do Rio de Janeiro para "C". Segundo a agência, o Estado não cumpriu muitas de suas obrigações entre maio e meados de setembro junto a instituições federativas e multilaterais.

"A Fitch não espera que o Estado tenha capacidade fiscal ou financeira nem vontade para honrar compromissos futuros do serviço da dívida que vencem no último trimestre de 2016", disse a agência em comunicado.

O que está por dentro da fusão entre Bayer e Monsanto

Duas gigantes dos setores agrícola e químico fecharam um acordo de fusão na quarta-feira, um negócio de US$ 66 bilhões: a Monsanto, dos EUA, e a Bayer, da Alemanha, a fabricante original da aspirina.

Trata-se do maior negócio do ano, que criará a maior fornecedora de sementes e químicos agrícolas do mundo, com US$ 26 bilhões em receita anual combinada da agricultura.

Primeira Edição © 2011