A Polícia de Bangladesh afirmou ter matado neste sábado três supostos jihadistas, incluído o líder do atentado a um restaurante de luxo em Daca, no mês de julho, durante uma operação no sul da capital, segundo informações de fontes policiais.

Tamim Ahmed Chowdhury, considerado por Daca como o líder de uma facção do grupo extremista local Jamaatul Mujahideen Bangladesh (JMB), foi morto na cidade de Narayanganj, depois que os agentes invadiram a casa onde estava escondido, explicaram fontes da unidade antiterrorista da polícia metropolitana aos veículos de imprensa "Bdnews 24" e "The Daily Star".

De acordo com esta versão, os supostos jihadistas abriram fogo contra a polícia e aconteceu um tiroteio.

O comando policial tinha identificado, no início deste mês, Chowdhury como o "cérebro" do ataque ao Holey Artisan Bakery, em julho, por ordens do grupo Estado Islâmico (EI) e que causou a morte de 22 pessoas, entre elas 17 estrangeiros.

As forças da ordem fixaram então uma recompensa de US$ 25 mil por informações sobre o paradeiro do suspeito.

Tamim Chowdhury, de 30 anos, retornou para Bangladesh em 2013, e já tinha sido considerado meses atrás, em publicações relacionadas com o EI, como líder dessa organização no país asiático.

Seu nome também fazia parte de uma lista policial de suspeitos desaparecidos após o ataque contra o restaurante.