Maternidade Santa Mônica realiza cirurgias em crianças cardiopatas

Secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, fez anúncio durante entrevista na última sexta-feira

06/02/2016 08:19

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Agência Alagoas

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As cirurgias em crianças cardiopatas começaram a ser realizadas na Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). O anúncio foi feito pela secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, durante entrevista concedida ao programa Manhã da Globo, da Rádio Globo AM-710, nesSa sexta-feira (5).

A iniciativa representa um avanço no Serviço Estadual de Cardiopediatria, que vai do diagnóstico e acompanhamento ambulatorial até a realização de cirurgias cardíacas. Isso porque, anteriormente, os casos de cirurgias graves, que devem ser realizadas até o primeiro ano de vida, eram efetuados por meio de parceria com hospitais do Estado de Pernambuco, Ceará e São Paulo.

Na última quarta-feira (03), duas crianças foram operadas pelo cardiologista José Wanderley Neto, que contou com o apoio da equipe da Santa Mônica para a realização dos procedimentos. As crianças passaram por uma cirurgia de pequeno porte e a implantação de um marca-passo.

Balanço

Durante a entrevista, a secretária de Estado da Saúde fez também um balanço das ações de 2015 e destacou as ações do Plano de Ação para 2016. Ela salientou que o Hospital Geral do Estado (HGE), por exemplo, passou por melhorias e implantação de alguns serviços, como a ortopedia, unidade de AVC, a assistência cardiovascular e a unidade de cirurgia vascular.

“Conseguimos reverter os indicadores da Saúde, que apontavam os casos de derrame cerebral como a maior causa de morte no Hospital Geraldo Estado”, afirmou Wyszomirska.

Em 2016, segundo ela, será aberto também no HGE o serviço de hemodinâmica. A solução para o Hospital Geral, segundo a secretária, está na proposta da regionalização dos serviços de saúde. Isso significa que cada região de saúde (em Alagoas são 10) está sendo estruturada para ter capacidade de resolver 70% dos problemas de saúde da população, porcentagem referente ao atendimento realizado pela Atenção Básica.

“Nosso objetivo é monitorar a Atenção Básica, que é a porta de entrada dos serviços de saúde, reduzindo assim os casos que chegam aos hospitais. Estes que devem se dedicar aos serviços específicos para sua funcionalidade”, esclareceu Rozangela. Também em relação ao diagnóstico, a capacidade para a realização de exames vai passar por melhorias.

E as melhorias em saúde começam pelas regiões mais carentes. Quatro hospitais vão passar por ampliação nos municípios de Porto Calvo, União dos Palmares, Viçosa e Delmiro Gouveia. Essas unidades vão contar ainda com centro de diagnóstico e especialidades. A partir dessa estruturação, os municípios passam a ter maior capacidade de solucionar problemas de saúde.

“Estamos trabalhando arduamente e a disposição é de continuar”, salientou Rozangela, que se disse firme na determinação de avançar com as melhorias da saúde. “A equipe é competente e dedicada e trabalha para cumprir os requisitos presentes no Plano de Ação da Saúde”, encerrou. 

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