"Ninguém resiste a uma popularidade tão baixa"

04/09/2015 06:40

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Redação

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Quem disse isto e naturalmente fará história foi o vice-presidente Michel Temer, em uma reunião onde se debatia a situação crítica que vive a presidente Dilma diante do infeliz índice de popularidade de 6%, algo inédito neste país.
 
Para uma presidente que, em outubro do ano passado conquistou a reeleição graças a uma enorme aceitação, a sua situação atual é deprimente e, porque não dizer, constrangedora.
 
O Brasil vive uma das piores crises da sua história e até me pergunto se a crise econômica é decorrente da crise política ou se é o inverso.
 
O fato é que, discussões a parte em que todos os brasileiros transformam-se em políticos e economistas de plantão, insustentável está a situação e o país inteiro clama por algo que mude os destinos deste precipício que se nos avizinha cada vez mais perto.
 
Se a solução é o “impeachement” ou não, ninguém sabe ainda.
 
Mas o que se tem certeza é que atitudes precisam ser tomadas pela sociedade como um todo para que os avanços conseguidos com o desenvolvimento do Brasil não sejam totalmente jogados numa vala comum onde se mesclam incompetência, corrupção, desmandos e desorientação até na comunicação do governo com o povo.
 
A presidente faria muito bem se mantivesse a boca fechada em certas ocasiões porque fazer o povo engolir que “não temos uma meta, mas quando a alcançarmos vamos dobrá-la” é demais para a inteligência brasileira.
 
Cada um de nós precisará fazer a sua parte na frente ou nos bastidores, mas precisará.
 
Cada um de nós necessitará de forças para fazer parte de uma superação que sempre soubemos conseguir.
 
Torcer só não funciona.
 
É preciso agir.
 
E encontrar nas palavras do vice-presidente da república uma verdade incontestável:
 
Com 6% nem ela nem o povo suportam.

Primeira Edição © 2011