Endividamento do consumidor maceioense cai no mês de julho

30/07/2015 08:03

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Fecomércio/AL

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Os indicadores de endividamento do consumidor da capital alagoana voltaram a melhorar no mês de julho em comparação com junho, aponta pesquisa do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e turismo (CNC).

O Índice de Endividamento do Consumidor (IEC) entre os meses de junho e julho reduziu novamente, passando de 62,4% dos entrevistados para 61,9%, uma variação de 0,8%.

Em relação ao mesmo mês de 2014, a queda foi de 14%. Na média de 2015, o IEC alcançou 62,9%, contra 67,3% verificada em 2014.

Taxa percentual dos consumidores endividados de Maceió (%) - 12 meses

O percentual de consumidores com dívidas atrasadas também caiu, pelo segundo mês consecutivo, saindo de 20,9% para 19,7%, de junho para julho, uma forte variação de 5,7%. Comparando com julho de 2014, a queda foi de 8%. A média para o ano atingiu 20,8%, um pouco menor que 21,7% registrada em 2014.

Taxa percentual dos consumidores de Maceió com dívidas atrasadas (%) - 12 meses

A taxa de inadimplência voltou a cair novamente em julho, atingindo o menor maior nível em 2015, 10,7%. Esse resultado é 7% menor, em relação ao mês de junho, e 49% superior ao mesmo período de 2014. A média da taxa de inadimplência em 2015 ainda continua muito alta em comparação com o ano passado, 11,8% contra 7,7%.

Taxa de percentual de consumidores inadimplentes em Maceió (%) - 12 meses

Segundo análise do Instituto Fecomércio, os números de julho confirmam que a tendência é de maior cautela por parte do consumidor em assumir novas dívidas, assim como uma gestão mais racional do seu orçamento. Os juros ao consumidor mais alto, a expectativa de diminuição do ritmo do mercado de trabalho e a inflação de alguns produtos, tudo isso tem influenciado o comportamento do consumidor alagoano.

O cartão de crédito continua liderando o ranking das modalidades de dívida (87,7%). Seguido dos carnês de lojas (6,7%), crédito pessoal (3,2%), cheque especial (2,8%), financiamento de carro (2,6%) e financiamento de casa (2,3%).

A maior parte das famílias (33,6%) tem comprometimento com dívidas no período entre 3 e 6 meses, 29,4% até 3 meses e 16,4% entre 6 e 12 meses. Ou seja, o tempo de endividamento é curto, demonstrando que na maioria das famílias são as compras de bens não-duráveis as maiores responsáveis pela contratação de dívidas.

A pesquisa completa está disponível no endereço www.fecomercio-al.com.br/ifepd/

Primeira Edição © 2011