Associações são acusadas de deixarem de lado melhores condições de trabalho por reajuste em dezembro
Redação
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Policiais militares e bombeiros militares, da Polícia Militar, (PM), de Alagoas, decidiram na tarde desta sexta-feira, (3), encerrar à ‘Operação Padrão’, iniciada no último dia 25, após acusarem o governador Renan Filho, (PMDB), de mudar a promessa feita durante a campanha eleitoral de solucionar os baixos salários dos servidores público de Alagoas.
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Renan, hoje, se diz impedido de negociar um aumento superior a 6% em razão da extrapolação do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, (LDR).
Contrários às palavras do governador os militares cobram a aplicação imediata do reajuste com base na reposição medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, (IPCA), o governo propõe um reajuste fracionado durante os próximos três anos.
Após várias tentativas de acordo os militares aprovaram a proposta de um reajuste no valor de 5%, pago até o final do ano, com base no IPCA. Apesar de o percentual proposto não alcançar o IPCA, os militares concordaram em ter a incorporação salarial aplicada no salário do mês de dezembro. O governo mantém a afirmação que não tem recursos para aplicar a reposição.
O retorno dos militares as suas obrigações, após o acerto do reajuste sobre o soldo, deixa de lado outro tema que era negociado com o governo. As melhores condições de trabalho, a exemplo de reforma em todos os PMs Box e sedes dos Grupamento da Polícia Militar, (GPM), no interior, foram ‘esquecidos’ pelas lideranças, agora acusadas por alguns integrantes da tropa de ‘retirarem’ o tema – a pedido – das discussões.
Sem querem polemizar com os liderados, diretores das associações se defendem dizendo que está havendo interpretação errônea e interesses obscuros de alguns eventuais pré-candidatos a presidentes de associações que querem aproveitar-se do momento para criarem cizânia.
Primeira Edição © 2011