'Silêncio' intriga investigação de execução de agente socioeducativo

Latrocínio ou problemas com venda de carro ? DH ouve parentes e amigos da vítima morta em local de grande movimento

02/07/2015 06:06

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Redação

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Policiais da Delegacia de Homicídios, (DH), não descartam a hipótese que o agente socioeducativo da Unidade de Internação Masculina, (UIM), Cláudio Luiz da Silva, 55, foi vítima de crime de latrocínio, (roubo seguido de morte).

O prestador de serviço foi executado com dois tiros na noite da quarta-feira, (1°), em um dos trechos da Rua 11 de Julho, a poucos metros de uma igreja, no bairro da Ponta Grossa, Região Sul de Maceió.

A desconfiança dos policiais tem como base o fato da arma da vítima, uma pistola calibre 380, ter desaparecido, levantando-se a suspeita que foi levada pelo(s) criminoso(s). A arma seria da Secretaria de Ressocialização e havia sido acautelada – cedida – a vítima.

Mas uma informação pode mudar os rumos das investigações. Cláudio Luiz, que residia no bairro do Feitosa, nas horas que não estava trabalhando, negociava carros na Praça Guedes Miranda, proximidades onde aconteceu o crime. A informação levou policiais da DH ouvirem alguns comerciantes do local. Outro fato que chamou a atenção dos policiais foi o 'silêncio' adotado por pessoas que estariam a poucos metros onde Cláudio Luiz foi morto. Na opinião dos policiais esse 'silêncio' é suspeito ou, as pessoas viram o crime e sabem que praticou e estão temendo represálias se falarem o que viram.

Primeira Edição © 2011