Mutange e Alto da Alegria são beneficiados por mutirão

18/04/2015 06:37

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Ascom/Slum

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Duas regiões de difícil acesso recebem o mutirão da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) neste sábado (18): Mutange e Alto da Alegria. No caso da primeira, a ocupação é marcada por casas situadas em área de encosta com acesso por meio de vielas e escadarias.

Além disso, há um trecho situado na Avenida Major Cícero de Góes Monteiro, margeado pela Rua Delmiro Gouveia e pela Rua do Arame. É por lá que cerca de 90 agentes de limpeza irão promover serviços de varrição, capinação, desobstrução de linhas d’água, retirada de entulho e pintura de meio-fio.

Em paralelo, em outro ponto da capital, nas imediações do Benedito Bentes, um contingente com mais 90 agentes realizarão os mesmos serviços no Alto da Alegria.

Em ambos os casos, a Slum solicita aos moradores que possuírem resíduos volumosos e inservíveis – como móveis e eletrodomésticos em desuso – que levem até o local em que as equipes estão atuando para que o recolhimento seja realizado. “É uma forma de evitar o descarte inadequado em vias, esquinas e pontos crônicos de lixo”, explica Pablo Ângelo de Almeida, diretor de operações da Slum.

Combate a endemias

Assim como ocorreu no último fim de semana, a equipe de Educação Ambiental da Slum estará em um dos mutirões com mensagens informativas para os moradores sobre procedimentos no manejo de resíduos. O alvo dessa vez será o bairro do Mutange.

A ação ocorre em conjunto com os agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Secretaria Municipal de Proteção do Meio Ambiente (Sempma), e integra atividade do Comitê Municipal de Mobilização Integrada para o Controle da Dengue e Riscos Ambientais. Além de tentar diminuir o número de casos, combate a proliferação de focos do mosquito transmissor da dengue e da febre Chikungunya, a atividade busca conscientizar a população para a adoção de medidas preventivas para o combate das duas doenças.

Em paralelo, os educadores ambientais da Slum irão entregar panfletos sobre como proceder para praticar a coleta seletiva. “Embora a região ainda não esteja na rota das cooperativas, detectamos a atuação de muitos catadores informais”, aponta Nadja Barros, diretora de planejamento e serviços especiais da Slum.

Como os moradores reclamam que os catadores rasgam os sacos e espalham o lixo, os educadores ambientais da Slum vão sugerir aos moradores que conversem com os catadores para já entregar o material reciclável em um saco separado.

Primeira Edição © 2011