Assessoria de Comunicação
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O Serviço Social do Hospital Nossa Senhora da Guia distribuiu rosas e exemplares da Lei Maria da Penha às gestantes, puérperas e colaboradoras da unidade. Conforme destacou a gestora da maternidade, Ana Claudia Lima, a iniciativa visa disseminar e favorecer a garantia dos direitos conquistados pelas mulheres à luz desta legislação, que busca mudar a realidade da violência contra a mulher no Brasil. A cartilha tem a chancela da Secretaria de Política para as Mulheres, vinculada à Presidência da República, e do Governo de Alagoas.
Se antes a punição para este tipo de crime se resumia, em sua maioria, à entrega de cestas básicas ou a serviços comunitários, hoje a condenação pode resultar em prisão ou no distanciamento da vítima por meio de controles eletrônicos. Se antes a mulher podia desistir do processo contra o seu algoz (geralmente coagida pela família ou pelo próprio companheiro), hoje o processo segue adiante independente da vontade da vítima, cabendo à autoridade policial e ao Ministério Público a instauração do referido processo.
Segundo o estudo Avaliando a Efetividade da Lei Maria da Penha, essa legislação teve impacto positivo na redução de assassinatos de mulheres em decorrência de violência doméstica. Divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo revela que a Lei Maria da Penha reduziu em 10% a projeção anterior de aumento da taxa de homicídios domésticos. “Isto implica dizer que a Lei Maria da Penha foi responsável por evitar milhares de casos de violência doméstica no país”, diz o estudo.
Primeira Edição © 2011