Economistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, realizaram uma pesquisa para saber se a felicidade, realmente, influencia no ambiente de trabalho, como diz o senso comum. Os pesquisadores chegaram à conclusão que, sim, quem trabalha feliz pode produzir 12% a mais do que os funcionários desanimados e cansados.

Para realizar a pesquisa, os estudiosos mostraram a uma parte dos entrevistados filmes de comédia e ofereceu a eles chocolates e refrigerantes. A outra metade dos participantes assistiu a vídeos tristes e foi convidada a se lembrar de situações desagradáveis, como morte de familiares. Verificou-se que, além de investir mais tempo focado no trabalho, as pessoas felizes mantiveram a qualidade do trabalho.

Em virtude disso, um dos professores que liderou a pesquisa, Andrew Oswald afirma que as empresas que investem nos funcionários têm mais a ganhar do que aquelas cujo foco é o resultado, sem se importar com o profissional que há por trás. “Empresas como o Google estão investindo mais nos trabalhadores. No Google, o aumento foi de 37% na produtividade e eles sabem do que estão falando”, disse o professor.

Apesar de a vida pessoal ter importante papel na felicidade dos funcionários e de ser mais difícil para um gestor ter alguma influência nesse quesito, quando a empresa se preocupa com o bem-estar dos trabalhadores, eles também se sentem confiantes e motivados para fazer as tarefas. Demonstrar atenção a eles, dar feedbacks sinceros sobre o desempenho, promover jogos fora do expediente e uma semana de integração, além de oferecer brindes corporativos (como esses) são algumas opções que ajudam a deixá-los mais felizes e produtivos.