A Polícia Civil, (PC), de Alagoas acredita que somente com as prisões dos demais envolvidos na quadrilha comandada por Arnaldo Paulo da Silva, 34, morto – segundo versão policial – na manhã de sábado, (21), em confronto com policiais alagoanos e sergipanos, que tentavam prendê-lo, é que haverá uma redução dos assaltos a caixas eletrônicos, entre outras modalidades de crimes, registrados em cidades do Baixo São Francisco, Agreste e Sertão dos dois Estados.

Arnaldo, que estava com mandado de prisão decretado, utilizava documento falso da Polícia Militar, (PM), de Sergipe, era acusado de homicídio, roubo de veículos e de cargas, além de explosões de caixas eletrônicos.

Sabendo que era procurado o homem decidiu fixar residência no Rosa Elze, na cidade de São Cristóvão, interior de Sergipe, onde teria recebido os policiais a tiros. Com ele foi encontrada uma pistola calibre 9 milímetros, três caixas contendo semijoias e um relógio de um médico que teve um carro, um Fusion branco tomado na divisa dos Estados de Alagoas e Sergipe. O veículo, que seria usado na explosão de um caixa eletrônico, foi localizado pela polícia.

Enquanto os policiais permaneciam fazendo levantamentos na casa do homem morto a aproximação de outro homem chamou a atenção. Sandro José da Silva, o ‘Pitbull’, foi reconhecido como integrante do bando e foi preso no momento que tentava fugir.

Em julho do ano passado, Arnaldo e seu grupo teria roubado uma camioneta Nissan Frontier prata, utilizada no assassinado do agropecuarista Cícero Luiz dos Santos, 39, o ‘Ciçinho da Canoa’, morto com tiros de pistola 9 milímetros e espingarda calibre 12, na localidade conhecida por Fazenda Malibú, Povoado Entrada, município de Porto Real do Colégio, Baixo São Francisco de Alagoas. A vítima conversava com um grupo de amigos quando Arnaldo e os comparsas – encapuzados – chegaram ao local, renderam todos e após roubar dinheiro e os aparelhos celulares das pessoas, deflagraram os tiros na vítima, que morreu na hora.  

em uma fazenda localizada entre os municípios de Porto Real do Colégio e Olho D’Água Grande, em Alagoas.

Dois meses após, em setembro, Arnaldo conseguiu escapar de um cerco policial em Arapiraca, Agreste alagoano, onde dois comparsas foram presos.