Não sou contra os protestos, mas...

27/02/2015 07:44

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Redação

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Mas sou, isto sim, contra os protestos que impeçam a população do seu direito de ir e vir.

Sou contra os protestos que não deem ampla visibilidade para que a sociedade saiba dia e hora do que vai acontecer e também planeje sua vida de acordo com o evento.

Não aceito a violência nem determinados métodos empregados que acabam, às vezes, em tragédias como a que matou o cinegrafista com um rojão atirado a título de nada.

O protesto desta sexta trancando a principal via da cidade – Fernandes Lima – foi inadequado em método e em horário perturbando durante algum tempo a vida de trabalhadores e de gente que nada tinha a ver com o problema.

Poderia até ter, mas precisaria ser ouvida e optada a participar ou não.

Resultado: a polícia teve que intervir e dois funcionários do Tribunal de Contas que se dirigiam para o trabalho a pé foram atingidos, uma por “spray” de pimenta e outro por bala de borracha.

Sem contar os outros que não soubemos ou não conhecemos.

Regulamentem os protestos e as coisas podem funcionar melhor.

Mas não assim.

Não confundir protesto com baderna e tudo se ajusta.

Primeira Edição © 2011