Apresentações culturais marcam os 103 anos do ‘Quebra’

02/02/2015 07:42

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Secom Maceió

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Comunidades tradicionais de matriz africana e grupos culturais afro-brasileiros se preparam para mais uma edição do projeto Xangô Rezado Alto. A ação marca os 103 anos do episódio que ficou conhecido como ‘Quebra de Xangô’ – quando, em 1912, casas de culto afrorreligiosos de Maceió foram invadidas e destruídas. Em celebração à memória desse momento histórico, integrantes de comunidades de terreiro, artistas, simpatizantes e grupos culturais ligados à temática afro-brasileira participam de um grande cortejo pelas ruas do Centro da cidade, além de vasta programação cultural, nos dias 1º e 2 de fevereiro.

 

O Xangô Rezado Alto é uma realização da Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), em parceria com a Rede Alagoana de Comunidades Tradicionais de Terreiro e apoio da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

As homenagens começam no domingo, 1º de fevereiro, com a edição especial do projeto Giro dos Folguedos reunindo grupos representantes da cultura afro-brasileira para apresentações na orla de Maceió. As exibições acontecerão a partir das 16h, na Rua Fechada, na Pajuçara.

O Giro dos Folguedos Afro-brasileiro reunirá os grupos: Afoxé Odô Iyá, Maracatu Raízes da Tradição, Afoxé Ofá Omin, Grupo de dança do GUESB, Bumba Meu Boi Vingador e Águia, Maculelê Yá Capoeira, Taieiras Alagoanas, Povo de Exu e Grupo de Capoeira Lua de São Jorge.

A celebração à memória do ‘Quebra’ tem seu ápice na segunda-feira (2), quando um grande cortejo cultural percorrerá o Centro de Maceió, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o episódio histórico e mostrar que não há mais espaço para a intolerância. A concentração dos grupos acontece na Praça D. Pedro II, a partir das 14h; às 15h, os participantes seguem em caminhada pela Rua do Sol até a Praça Marechal Floriano Peixoto.

A partir das 16h30, no palco montado na Praça Floriano Peixoto, as atividades seguem com momento solene em memória do Quebra e mostra da cultura afro-brasileira produzida na capital, com os grupos Afoxé Ofá Omin, Grupo de Dança do Grupo União Espírita Santa Bárbara (Guesb), Afoxé Ojun Omin Omorewá, Coletivo AfroCaeté, Orquestra de Tambores e Afoxé Odô Iyá.

Primeira Edição © 2011