Prefeitura diz que não tem dinheiro para comprar produto. Profissionais alegam que temperatura alta impede deles irem as ruas
Redação
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A falta de protetor solar ou Equipamento de Proteção Individual, (EPI), tem deixado o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, em Maceió comprometido.
Há cerca de 20 dias todos os agentes de endemias, que trabalham nas ruas, estão parados sob a alegação que é impraticável se trabalhar com o sol que faz na capital alagoana. Apenas as equipes especiais de bloqueio continuam fazendo o controle de doenças infecciosas.
Segundo explicou o secretário-geral do Sindicato dos Agentes de Endemias de Alagoas, Maurício Sarmento, cerca de 600 agentes aderiram à paralisação. Os profissionais estão indo aos pontos de apoio, mas sem sair para visitas a residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais.
O representante do Sindicato declarou que após inúmeras tentativas de negociação com a Secretária Municipal de Saúde, (SMS), para que sejam comprados os protetores para os agentes, foi anunciado que a Prefeitura, no momento, não tem dinheiro para a aquisição dos EPIs e que aguardar a aprovação do orçamento para que seja providenciada a compra dos produtos.
Maurício lembra que Maceió registrou, no ano passado, 5.792 casos de dengue e a paralisação dos agentes tem dupla preocupação, pois o número dos casos de dengue e da febre chikungunya, que também é transmitida pelo mesmo mosquito, deve aumentar.
Por sua vez a assessoria da SMSexplicou que o município ainda aguarda a aprovação, por parte dos vereadores, da Lei de Diretrizes Orçamentárias, (LDO), a fim do recurso ser liberado.
Primeira Edição © 2011