‘Operação Teorema’: Polícia tenta prender mais acusados

Bandidos compravam armas roubadas por servidor do Tribunal de Justiça. Quadrilha era formada por comerciantes e policiais

22/12/2014 14:39

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Redação

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Policiais que investigam o roubo das cerca de 200 armas de fogo da Central de Custódia de Armas e Munições do Tribunal de Justiça, (TJ), de Alagoas, não descartam a possibilidade de novas prisões.

A quadrilha, que era investigada há cerca de um ano, começou a ser desarticulada na sexta-feira, (19), com as prisões do líder do bando, Gilberto Pitágoras, 37; o sargento Valdir Antônio Pereira, 51; e os cabos PM Antônio Flávio Santana da Silva; Denison Alves de Miranda, 42; João Lourenço da Silva, 45; Paulo Sales de Barros, 55, e Valdir Luiz dos Santos, 42, além de Manoel Pereira de Souza, 46; Ubiratan Ferreira, 44; Carlos Alberto da Silva, 49; Francisco Ricardo, 36; Charles Bandeira de Pontes, 43, e Álano Paiva do Amor Divino, 55, flagrado em casa com com duas espingardas (calibres 24 e 36), cartuchos e chumbo. Também foram apreendidos nas residências de alguns dos acusados crack, cocaína e maconha.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, (PC), Carlos Alberto Reis o líder da organização criminosa é Gilberto Pitágoras, chefe da Central de Custódia de Armas e Munições do TJ. O delegado também confirmou que outras cinco pessoas, entre elas o ex-militar JoséFernandes Ferreira, 43, o ‘Fernando’, estão foragidos.  

As investigações concluíram que os acusados pagavam, até R$ 2 mil reais a Pitágoras, encarregado de roubar as armas que haviam sido apreendidas e estavam cauteladas na sede do TJ. Os produtos roubados eram levados para os compradores por Pitágoras que fazia a entrega usando um carro oficial do TJ.

A maioria das armas eram vendidas a traficantes de drogas que as utilizavam em novos crimes. Durante as investigações a polícia conseguiu gravar imagens e áudios do momento das negociações. 

Primeira Edição © 2011