​​Estudantes da 1ª CRE refletem sobre literatura, paz e inclusão social

Projeto de experiências exitosas reúne escolas de Maceió em torno da leitura, para inclusão, preconceito e respeito à diversidade.

28/11/2014 05:49

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Divulgação

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Alunos, professores e técnicos pedagógicos de escolas da rede pública estadual, ligadas à 1ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), se reuniram na manhã desta quinta-feira (27) no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), unidade Poço, na II Mostra Lítero Cultural daquela regional. O projeto de experiências exitosas tem o objetivo de despertar, a partir da leitura, o senso crítico dos estudantes para temas como cultura de paz e inclusão social.

A abertura do evento teve a execução do hino nacional na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), seguido das apresentações de banda fanfarra, peças teatrais, musicais e cantigas de rodas, todas compostas por alunos do Ensino Fundamental daquela regional.

Para a coordenadora da 1ª CRE, Ana Amélia da Silva, a realização do evento é um sonho possível graças ao apoio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), ao empenho de técnicos das escolas e da coordenadoria, e pela dedicação dos alunos.

“Este evento é de grande importância para todos nós por ser um espaço de socialização e integração. E o melhor é visualizar que são as crianças as protagonistas desta história. Acreditamos que projetos como estes, a partir da leitura, são capazes de transformar suas realidades, formando uma sociedade menos excludente”, declara.

De acordo com a chefe da Unidade Regional de Apoio Pedagógico às escolas (Urape), Lídia Tenório, o projeto, iniciado em 2011 em unidades escolares da CRE, vem ganhando dimensões maiores a cada edição. No ano passado, foram dez escolas participantes e este ano 19 escolas, além das quatro unidades convidadas, dentre elas a Escola Estadual Cyro Acioly, que atende estudantes com deficiência visual.

“Trata-se de uma experiência exitosa iniciada como incentivo às escolas que não trabalhavam projetos de literatura voltados para leitura e escrita. Estamos muito felizes porque vemos, a cada ano, o interesse crescente de profissionais e de alunos. Sem dúvida, conseguiremos nosso objetivo, que é a formação de cidadãos críticos”, afirma.

Além da sala de aula

Para os professores envolvidos, um dos pontos altos do projeto é proporcionar, a partir da leitura, conhecimento e autonomia, quebrando paradigmas, além de sair da rotina. É o que aponta a diretora adjunta da Escola Thomaz Espíndola, Cleide Gadi, que participa do evento pela segunda vez

“A partir da participação de momentos como este, onde os alunos se apresentam e têm a oportunidade de assistir aos colegas, estimulamos a socialização e oportunizamos a participação ativa da arte além da sala de aula. Na escola, escolhemos o tema, trabalhamos a música a partir da leitura, do canto e, por último, a encenação, culminando na apresentação de hoje”, explica.

Para a professora da Escola Júlio Auto, Luiza Maria dos Santos, que junto aos alunos apresentou a história do boneco Pinóquio no formato musical, a mostra torna-se importante sobretudo pelo acesso a outras experiências. “Além de demonstrar o que podemos fazer fora da sala de aula, acho interessante poder propiciar aos alunos as vivências de outras culturas, apreciar os potenciais de outras escolas”, comemora.

Primeira Edição © 2011