Lima Verde não vai a polícia para falar de sabotagem

Galo acusa diretores de clube carioca de causarem diarreia na maioria dos atletas

27/11/2014 06:46

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Redação

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O mistério continua. A diarreia que vitimou alguns jogadores do Clube de Regatas Brasil, (CRB), na véspera da partida contra o Madureira, jogo acontecido no último mês de outubro no Estádio Rei Pelé, em Maceió, pelas quartas de final da Série C, foi ou não provocado por alguém com interesse em prejudicar o clube alagoano ?

Na época, segundo o médico do CRB, Orlando Baia, dos 19 jogadores do clube que estavam concentrados para a partida, 18 passaram mal. Após o episódio, o presidente do time alagoano, Marcos Barbosa afirmou que o responsável pelo caso seria o gerente de futebol do Tricolor Suburbano, Marcelo di Almeida.

O caso é investigado pela Polícia Civil, (PC), através de inquérito aberto no 2º Distrito, (2º DP). Na quarta-feira, (26), o supervisor do Galo, Marcos Lima Verde, não foi prestar depoimento ao delegado Egivaldo Lopes. Foi a própria direção do clube, conforme informou a imprensa o chefe de serviço da delegacia, Ariel Almeida, que informou a polícia que Lima Verde não iria. O policial, entretanto, não explicou o motivo da justificativa.

Chama a atenção o fato desta ser a segunda vez que o mesmo dirigente não comparece para ser ouvido no inquérito. A primeira vez Lima Verde explicou que no mesmo horário em que deveria estar da delegacia ele participava de uma solenidade de inauguração do Juizado do Torcedor, instalado no Estádio Rei Pelé.

A denúncia de suposta sabotagem visando prejudicar o CRB foi feita pela própria direção do clube que acusou dirigente dos Madureira.

A Vigilância Sanitária de Maceió, esteve no hotel e recolheu amostras da alimentação dos jogadores e emitiu um laudo que foi anexado ao inquérito. No laudo consta que foram encontrados coliformes fecais, mas que não se constatou a presença da bactéria salmonela.

Por sua vez a direção do hotel onde os jogadores ficaram hospedados e se alimentaram procuraram a polícia e apresentaram as imagens do circuito de TV. A gravação mostra que ninguém estranho teve acesso a cozinha, refeitório ou aos quartos dos jogadores afetados o que coloca sob suspeita a denúncia formulada pelo clube alvirrubro.

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