Festival de Cinema Universitário prêmia documentário alagoano

‘Nélson dos Santos’, produzido em três dias, foi o vencedor do Prêmio Velho Chico de Cinema Alagoano

24/11/2014 05:17

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Redação com Assessoria

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Foi encerrado no último sábado, (22), na cidade de Penedo, Baixo São Francisco de Alagoas, mais uma edição do Festival de Cinema Universitário de Alagoas.

24 filmes participaram da seleção. Por unanimidade o curta-metragem brasiliense ‘Querido Capricórnio’, de Amanda Devulsky, foi o vencedor do troféu Canoa de Tolda.

O trabalho é fruto de um laboratório de cinema da Universidade de Brasília, (UnB), e foi produzido com recursos de patrocínios e de um processo de financiamento coletivo pela Internet.

A diretora do curta, a estudante do curso de Audiovisual da UnB, Amanda Devulsky, 23, comemorou o resultado e agradeceu a toda a equipe.

 “É uma surpresa ouvir nosso nome. Esse filme é resultado de um trabalho intenso da equipe. Ele foi filmado em 2012 e foram quase dois anos de pós-produção. Nada nele foi feito de qualquer jeito. Então é muito gratificante saber que a decisão foi unânime. Valeu a pena”, disse ela.

Alagoas também tem o que comemorar. O documentário ‘Nélson dos Santos’ foi o vencedor do Prêmio Velho Chico de Cinema Alagoano, destinado ao melhor curta produzido no Estado. O trabalho foi eleito o melhor filme pelo Júri Popular. Filmado em apenas três dias, o documentário aborda a rotina do artista Nélson da Rabeca.

O diretor do documentário, Paulo André Silver, ficou emocionado e em seu agradecimento citou a composição do júri.

“Na primeira visita ao Nelson, nos encantamos com tudo. Percebemos que ele é mais do que a rabeca. A gente faz filme para o público. Então ganhar o prêmio pelo voto do júri popular significa que o nosso objetivo foi alcançado, que o filme atingiu o público. E para somar, um júri qualificado nos deu o prêmio de melhor curta-metragem alagoano. É incrível”;

Além dos prêmios nas categorias previstas no edital, o júri concedeu menção honrosa ao curta ‘Menina’, de Maysa Santos. O roteiro dessa produção teve o estímulo de uma oficina, intitulada ‘Da lauda ao filme’, ministrada pelo professor do curso de Comunicação, Almir Guilhermino, da Universidade Federal de Alagoas, em 2012.

Durante a festa de premiação a organização do Festival exibiu o vídeo ‘Liberdade’, fruto da oficina e ‘O som do e para o cinema’, realizada por Negobando, músico, produtor cultural e técnico em som direto. No encerramento o ator Otávio Cabral participou de um bate-papo com o homenageado do evento, Tairone Feitosa, roteirista do filme ‘O homem da capa preta’, dirigido por Sérgio Rezende, que foi exibido após a conversa. Tairone também recebeu uma estatueta em papel machê, criada pelo artista penedense Tadeu e seus bonecos.

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