Caso Izabelle. Encontrado projéteis no corpo de policial

Descoberta certifica que policial da RP foi morta com projéteis de apenas uma única arma

24/11/2014 12:24

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Redação

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Durante a manhã desta segunda-feira, (24), o diretor do Instituto de Criminalística, (IC), José Cavalcante, informou que três projéteis de uma submetralhadora, supostamente a mesma que matou a soldado Izabelle Pereira dos Santos, lotada no Batalhão de Polícia de Radiopatrulha, (BPRP), foram retiradas do corpo da militar.

José Cavalcante foi taxativo ao afirmar que a exumação no corpo de Izebelle tem ajudado esclarecer dúvidas que teriam sido fomentadas por pessoas alheias às investigações.

A policial morreu em agosto deste ano após ser atingida dentro da viatura que estava, no momento que fazia patrulhamento por ruas do bairro São Jorge, em Maceió. O caso ganhou destaque diário na imprensa. Poucas pessoas aceitaram a versão que a arma disparou sozinha após a viatura fazer uma curva em alta velocidade.  

Após parentes da policial utilizaram veículos de comunicação para colocarem em dúvida o trabalho da pericia, a direção da Polícia Civil, (PC), o delegado Lucimério Barros Campos, da Delegacia de Homicídios, (DH), ouviu familiares de Isabelle e os policiais que acompanhavam a vítima na noite que ela morreu.

O mistério aumentou após a divulgação do laudo. No documento a quantidade de projéteis retirados terem sido menor do que as perfurações no corpo da jovem.  

O principal alvo das criticas foi o Instituto de Criminalística, que aceitou o pedido de exumação do corpo da policial militar.

Segundo o diretor do IC tudo agora começa para um desfecho a favor da conclusão dos peritos. Segundo José Cavalcante a polêmica somente foi gerada em razão do aparelho de Raio-X do Instituto Médico Legal, (IML), ainda não ter sido instalado.  

Ele explicou que são comuns casos parecidos, onde corpos são sepultados com projéteis que os necropsistas não conseguiram localizar. No caso especifico de Izabelle, na noite de 30 de agosto, quando ela foi baleada, os próprios colegas a levaram para o Hospital Geral do Estado, (HGE), onde ficou internada durante algumas horas, terminando por falecer.

Ainda no HGE o corpo da policial passou pelo processo de exumação e por não ser o local propicio alguns projéteis permaneceram no corpo, sendo localizado somente agora através da exumação, se mantendo a tese que a policial não foi atingida por disparo de outro calibre, como havia a suspeita.

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