Santa Casa de Maceió apóia campanha nacional de prevenção a úlceras de pressão

20/11/2014 08:12

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Divulgação

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Nessa quinta-feira (20) celebra-se o Dia Mundial de Prevenção de Úlcera por Pressão, que este ano traz como tema “Úlcera por pressão - mude de lado e evite a pressão”. A boa nova é que a maioria das úlceras de pressão, também conhecidas como escaras, é evitável.

A úlcera de pressão é muito comum em pessoas acamadas e impossibilitadas de mudar de posição no leito hospitalar, sendo definida pela literatura médica “como uma lesão localizada na pele ou em tecidos subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea, como resultado da pressão em combinação com atrito/fricção”.

Como o desenvolvimento da úlcera por pressão implica em sofrimento (dor e risco de infecção) e o tratamento possui custo elevado, a recomendação é prevenir, alerta a Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest), que vem articulando as ações em torno do Dia Mundial de Prevenção de Úlcera por Pressão junto a hospitais de todo o país, entre eles a Santa Casa de Maceió.

“A principal medida preventiva é a mudança de posição do paciente, cuja frequência deverá estar de acordo com as condições gerais do paciente, da pele e do ambiente em que se encontra”, explicou Suely Thuler, presidente da Sobest.

Ainda segundo ela, úlceras de pressão causam prejuízos consideráveis aos pacientes, pois dificultam a recuperação funcional, frequentemente causam dor e, o mais preocupante, predispõem ao desenvolvimento de infecções graves. Por isso, a Santa Casa de Maceió possui normas bem específicas em suas rotinas assistenciais para evitar o surgimento das escaras, assim como colchões específicos para prevenir este tipo de problema.

Números

No Brasil os estudos ainda são localizados e incipientes, mas, pelas estatísticas verificadas nos Estados Unidos é possível ter uma ideia do que representa o problema. Estima-se que anualmente 2,5 milhões de pacientes recebam tratamento para úlceras de pressão em hospitais norte-americanos.

Também foram associadas ao aumento no tempo de permanência, incidência de sepse e taxa de mortalidade. Estima-se que aproximadamente 60 mil pacientes evoluam a óbito nos hospitais americanos em decorrência de complicações associadas a úlceras de pressão.

O custo de tratamento de uma úlcera de pressão com comprometimento de todas as camadas da epiderme e tecidos subjacentes é de US$ 70.000 (R$ 179.900,00); sendo o custo total por ano estimado em US$ 11 bilhões (pouco mais de R$ 28 bilhões).

Primeira Edição © 2011