Vida saudável afasta risco de doenças cardiovasculares

29/09/2014 04:21

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Agência Brasil

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No Dia Mundial do Coração, comemorado hoje (29), a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lembra que as doenças cardiovasculares  são as que mais matam no mundo moderno.

O diretor da Socerj, Serafim Borges, informou à Agência Brasil que entre 300 mil e 400 mil mortes ocorrem por ano no Brasil devido a doenças cardiovasculares. Elas incluem a doença isquêmica do coração, que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares, os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Para reduzir esse risco, Borges disse que o mais importante é que as pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação adequada. “E aqueles que já tenham doenças em desenvolvimento, como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las melhor”. Acrescentou que outros fatores de risco controláveis são o fumo e o excesso de bebida alcoólica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil, a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.

O cardiologista Serafim Borges informou que a atividade física reduz em até 45% a mortalidade cardiovascular. “Ela dá, realmente, uma proteção grande”. Por isso, reiterou que é importante que as pessoas saiam do sedentarismo e tenham, dentro do possível, uma alimentação adequada, com corte  de gorduras animais saturadas, evitando o que possa trazer problemas ao sistema cardiovascular.

Acrescentou que um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”. Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que arrumar um tempo para o seu coração”.

Ele reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento especializado. Acrescentou que a atividade física dessas pessoas deve ser sempre supervisionada.

A Socerj está participando da campanha do Dia Mundial do Coração, em parceria com a Sociedade  Brasileira de Cardiologia.

Primeira Edição © 2011