Brasil Mais Seguro fará levantamento de vagas no sistema prisional de AL

Na próxima quarta-feira, os membros da Câmara visitarão complexo penitenciário de Maceió

18/09/2014 12:24

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Ascom TJ/AL

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A Câmara de Monitoramento do Programa Brasil Mais Seguro se reuniu, nesta quinta-feira (18), no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), a fim de tratar sobre o decreto do Governo de Alagoas para que seja feito um levantamento das vagas existentes no sistema prisional do Estado. A reunião foi conduzida pelo juiz Maurílio Ferraz e teve a presença de Estelamaris Postal, secretária de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça.
 
Na próxima quarta-feira (24), os membros da Câmara voltam a se encontrar, desta vez na 16ª Vara Criminal da Capital (execuções penais), com a participação do juiz titular da unidade, José Braga Neto. Na oportunidade, será feita uma visita ao complexo penitenciário, e serão discutidos os números sobre a quantidade de presos e vagas.
 
A secretária Estelamaris Postal assumiu o cargo no início de agosto e ainda não conhecia a Câmara de Monitoramento. “Estou saindo deslumbrada pela cooperação de todos, pelo interesse de todos em participar. A câmara está funcionando muito bem e com certeza quem ganha com isso é a população”, comentou.
 
A Câmara, coordenada por Maurílio Ferraz, é um projeto do Ministério da Justiça e conta com representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria de Defesa Social, Polícia Militar, Polícia Civil e Força Nacional. Os membros se reúnem semanalmente para discutir ações integradas de combate à violência.
 
Maurílio Ferraz explica que a Câmara de Monitoramento examina os dados da violência no Estado e decide como agir. “Com os dados, a gente reflete com todos os atores e determina as próximas ações na área repressiva da segurança pública”, relatou.
 
Diogo Machado de Carvalho é assessor do Ministério da Justiça e já acompanhou outras reuniões do órgão. “A Câmara de monitoramento tem sido muito importante na identificação de problemas e no compartilhamento de responsabilidades”, avaliou Diogo.

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