Garis e coletores de lixo devem paralisar atividades em Penedo

17/09/2014 12:38

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Em virtude do bloqueio judicial nas contas da prefeitura de Penedo, numa ação movida pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Penedo (Sindspem), vários pagamentos deixaram de ser efetuados, dentre eles, o pagamento dos salários dos garis e coletores de lixo da cidade. O bloqueio atingiu contas indistintas, inclusive do Fundo de Educação Básica - FUNDEB. O pagamento dos garis que estava previsto para a última sexta-feira, 12, não foi efetuado, não havendo previsão.
 
Os servidores informaram que se não houver o pagamento até a próxima sexta-feira (19) de setembro, os serviços podem ser paralisados. Um grupo de servidores que não quis se identificar informou que o salário já havia sido recebido com certo atraso, mas que nunca houve um atraso superior a 10 dias. Os garis são responsáveis pela limpeza das ruas e logradouros e coletam diariamente cerca de 65 toneladas de lixo doméstico.
 
De acordo com o secretário de finanças Marcos Beltrão o município ainda não dispõe de recursos para pagamento dos garis. Segundo o secretário os recursos existentes pertencem a contas de aplicação restrita, como por exemplo, Fundeb e royalties, este último com vedação à aplicação em folha de pagamento.
 
O gestor da pasta reconheceu que o Sindspem tem créditos parciais a receber da prefeitura, mas que durante os 22 meses de governo a prefeitura jamais deixou de repassar os consignados do Sindspem, salientando que os atrasos sempre ocorreram, inclusive em outras administrações, tendo também esta gestão pago em meados de julho de 2013, mais de R$ 150 mil reais dos consignados dos meses de novembro e dezembro de 2012 deixados pela gestão anterior.
 
Para o secretário Marcos Beltrão o bloqueio foi desnecessário, visto que depois do pagamento da folha líquida a prioridade é o repasse do consignado do Sindspem. Segundo o secretário o bloqueio causou a inversão desta ordem, com grave prejuízo para os próprios servidores que deixaram de receber seus salários. A Segfin espera uma solução jurídica por parte da Procuradoria Geral do Município (PGM).

Primeira Edição © 2011