Polícia faz reconstituição da morte de Maria Clara de 6 anos

O trabalho dos policiais e peritos durou cinco horas na quinta-feira (7)

08/08/2014 11:23

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Terra

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A reconstituição da morte da menina Maria Clara Zortea Ramalho, de 6 anos, durou cerca de cinco horas. O procedimento iniciou na tarde de quinta-feira (7) e terminou por volta de 20 horas. 
 
Apenas uma das acusadas, a mãe da vítima, Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento, 25 anos, participou da reconstituição. A menina morreu no dia 4 março e foi encontrada enterrada somente no mês passado em uma área rural em Santa Tereza do Oeste. 
 
A polícia desconfia que a criança tenha sido espancada e colocada, pela mãe, Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento, no porta-malas do carro. 
 
Vanessa e Giulia Albuquerque são consideradas suspeitas do crime pela polícia. Como há divergências e Giulia nega participação no crime ela não acompanhou o trabalho da polícia na tarde de ontem. A delegada responsável pelo caso, Mariana Vieira Manso, a promotora Andrea Frias e policiais civis participaram da reconstituição, porém a imprensa não foi autorizada. 
 
Primeiro os investigadores estiveram na casa em São João Oeste, distrito de Cascavel, onde a morte da menina teria ocorrido. Em seguida eles foram até o Morro da Oração, em Santa Tereza do Oeste, local onde a ossada de Maria Clara foi encontrada, em 29 de julho. 
 
Vanessa admitiu em depoimento que batia na filha para cumprir o plano espiritual para melhorar de vida. Confirmou tem enterrado o corpo na mata fechada. Porém a investigação ainda não apontou quem matou Maria Clara. 

Primeira Edição © 2011