Jornal PT
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Meriam Ishag, a sudanesa que fora condenada à morte por recusar renunciar à fé cristã, foi hoje recebida por Francisco numa cerimónia privada. “O Papa a agradeceu pelo testemunho de fé”, salientou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
O sumo pontífice agradeceu à sudanesa pelo “testemunho de fé”, uma vez que manteve a “convicção” na crença cristã mesmo quando esteve na prisão e foi condenada à morte, revelou Federico Lombardi.
A recepção promovida pelo Papa “é um sinal de aproximação para todos aqueles que sofrem pela sua fé e pela prática da fé”, acrescentou ainda o padre: “é um gesto que vai além do encontro e se torna um símbolo”.
Mas qual missão? A Itália não revela como convenceu o Sudão a libertar a mulher, com Pistelli a dizer apenas que houve “um diálogo constante”.
Meriam deixou o Sudão porque as autoridades (muçulmanas) deixaram, como salientou uma fonte governamental citada pela Reuters sob anonimato: “as autoridades não evitaram a saída dela, que era conhecida e foi aprovada com antecedência”.
Primeira Edição © 2011