Justiça nega habeas corpus a executivo da Match

11/07/2014 12:51

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Agência Brasil

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O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou nesta sexta-feira o pedido de habeas corpus para o diretor da empresa Match, Raymond Whelan. O britânico teve prisão preventiva decretada nesta quinta-feira pela Justiça, por suspeita de envolvimento em um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo.
 
Para manter a prisão do suspeito, a Justiça considerou indícios da Polícia Civil de que Whelan é líder do esquema criminoso. De acordo com a decisão da desembargadora Flavia Romano de Resende, ele é suspeito de fornecer, facilitar e desviar ingressos de jogos da Copa, que são revendidos com preços acima do impresso (o que contraria o Estatuto do Torcedor), resultando em “lucros exorbitantes que chegam a 1.000%”.
 
A Justiça também considerou como provas as 900 ligações telefônicas entre Whelan e integrantes do suposto esquema de venda ilegal de ingressos. Mais 11 investigados pela Operação Jules Rimet, da Polícia Civil fluminense, foram denunciados na quinta por associação criminosa e cambismo (venda ilegal de ingressos), dos quais dez tiveram prisão preventiva decretada, inclusive o franco-argelino Lamine Fofana.
 
A Polícia Civil já o considera foragido, uma vez que não foi encontrado em seu quarto de hotel no Copacabana Palace. A Match é uma empresa que tem direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade da Copa 2014 (que incluem ingressos e serviços 

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