Relação com nome de servidores foi publicada no DOE desta segunda
Jornal Primeira Edição
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Uma lista com 300 nomes de servidores da Assembleia Legislativa, cedidos para a Secretaria de Defesa Social – e que deve sair publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (14), causou imediata reação do Sindicato dos Trabalhadores e da Associação dos Servidores do Poder Legislativo.
Postada no Diário Eletrônico já no sábado (12), a relação foi condenada pelo presidente do STPLAL, Luciano Vieira, primeiro “por ter violado o entendimento entre o Sindicato e o presidente Fernando Toledo”, e depois “pelo absurdo de incluir chefes de setores e até aposentado, numa evidência de total desconhecimento do quadro de pessoal por parte de quem a elaborou”.
O presidente da ASSALA, Eduardo Fernandes, também reagiu indignado com o que chamou de “falta de critério” na definição dos trabalhadores selecionados para trabalhar na Secretaria de Defesa Social: “É uma lista absurda, inaceitável, sobretudo porque atinge exatamente a maioria dos servidores que afetivamente trabalham na Assembleia, e por isso tem de ser revista ou começaremos uma nova mobilização para parar o Legislativo e impedir a votação de qualquer matéria”, asseverou.
Segundo Eduardo Fernandes, a publicação traz nomes de servidores com 25 anos de trabalho no mesmo setor, como Taquigrafia, Atas, Recursos Humanos e de chefes de departamentos que nunca faltam ao serviço.
Sábado à noite, o líder sindical Luciano Vieira informou ter conversado pelo telefone com o presidente Fernando Toledo, que disse desconhecer a lista e marcou uma reunião para esta segunda-feira (14) a fim de tratar da questão.
A falta de critério na elaboração da lista permitiu que até um aposentado (que não tem mais nenhuma vinculação funcional com o Poder) figurasse entre os funcionários escolhidos para prestar serviços na Secretaria de Defesa Social, segundo convênio recentemente firmado entre os Poderes Legislativo e Executivo.
Para Luciano Vieira, a fórmula correta de se compor uma relação sem qualquer risco de cometer injustiça consiste em atribuir aos chefes de seção, que conhecem seus servidores, a delegação de selecionar os nomes, inclusive respeitando as listas de frequência que vigoraram nos últimos anos, e encaminhá-los à direção-geral da Casa.
- Se tivesse sido feito dessa forma, sob a supervisão do Sindicato e da Associação, a Assembleia não estaria, mais uma vez, exposta à ridicularia por querer transferir para uma secretaria problemática, como a Defesa Social, um servidor que o próprio Legislativo já tratou de aposentar – disse o sindicalista.
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