Palestra sobre o baixo São Francisco reúne gestores de Traipu em Maceió

29/11/2013 04:27

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Divulgação

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Eduardo Tavares, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) e procurador de justiça, proferiu palestra na tarde de ontem (27), na sede do instituto, localizado no Centro de Maceió.

Na oportunidade ele falou sobre as impressões colhidas ao longo de uma expedição realizada pelo baixo São Francisco, em novembro deste ano, e aproveitou o momento para divulgar o blog ducamendes.blogspot.com.br, espaço onde ele publica todos os relatos da expedição e artigos sobre os mais variados assuntos.

No encontro de ontem, a prefeita Conceição Tavares, prima e conterrânea de Eduardo Tavares, pôde prestigiá-lo durante o relato da pesquisa feita sobre os aspectos físicos, turísticos, culturais e econômicos dessa região do baixo São Francisco, que é tão importante para a sobrevivência da população alagoana e também para os traipuenses.

Os secretários Municipais de Meio Ambiente, José Francival (o Zé Curtinho), de Cultura, Tercília Machado, e o coordenador da Biblioteca Pública Cultural de Traipu, Jenner Glauber Torres também estiveram presentes.

“Eduardo Tavares é um apaixonado pelo rio São Francisco. Ele nasceu aqui e até hoje nutre grande paixão por este lugar. Na tarde de ontem pudemos trocar conhecimento com ele e com os demais sócios do IHGAL. Também houve espaço para discussão de algumas políticas públicas voltadas para esta região.

Participar desse tipo de ocasião também nos permite defender os interesses dos traipuenses, tanto nos casos em que podemos ser beneficiados, quanto nos em que podemos ser prejudicados, como é o caso da transposição do rio São Francisco”, comentou a prefeita Conceição Tavares.

Para Eduardo Tavares, toda a sociedade deve levar mais a sério as questões ambientais, desenvolver a consciência ecológica e ficar atenta às políticas de revitalização do rio. “Temos que nos engajar nessa causa de luta pela sobrevivência do Velho Chico, pois ele está morrendo e em 30 anos pode secar. Eu pude perceber isso pelo grau de assoreamento e desmatamento das matas ciliares no curso da minha expedição”, conta o sócio efetivo do IHGAL.

Para concluir, ele citou um pescador que disse que “do rio São Francisco, mais vale cuidar de uma gota d’água que seja, hoje, do que chorar uma lágrima por ele amanhã. Mesmo que sincera”.             

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