Teatro é o Maior Barato tem programação na próxima quarta-feira (12)

O espetáculo Nó Na Garganta será apresentado no Teatro Deodoro

06/06/2013 11:11

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Divulgação

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O projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato, realizado pela Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas, apresenta na próxima quarta (12), o espetáculo Nó Na Garganta, de Eduardo Proffa e Jan Claudio. O espetáculo terá início às 19h com ingressos a R$ 5,00 e R$ 10,00 no palco do Teatro Deodoro.

O Nó Na Garganta foi criado por Eduardo Proffa e Jan Claudio em 2002. A proposta como o próprio nome sugere, era falar e cantar o que de entrave existia no cotidiano, ou seja, alarmar sobre as beneficies e mazelas do dia a dia de uma forma poética, irreverente e livre, sem eufemismos e falsos pudores. Inicialmente era um quarteto, com mais duas cantoras: Elissa Maia e Helga Soares, que depois foram substituídas por Luciana Guimarães e Ana Amélia, onde o objetivo era participar, apenas, de festivais de música, quando poderiam divagar nas formas melódicas e temáticas sem carregar rótulos ou especificações. O grupo, ainda gravou um CD demo, que contou com a participação de Elih Maia nos vocais. Esta primeira etapa durou até 2008, quando por necessidade de realização de novos projetos deram uma breve parada. Esta atitude provocou um maior embasamento individual e uma reformulação na proposta artística da dupla que retornou aos palcos com Show Entre Amigos.

O Nó Na Garganta tem o cantor e o poeta, dividindo o mesmo palco numa perfeita simbiose artístico-cultural. O principal objetivo é apresentar ao espectador o trabalho de criação musical em um formato acústico, aonde são focadas obras autorais interagindo ativamente com a diversidade temática dos poemas. Com isso, integra-se música e literatura em uma conexão única no fazer arte, onde a presença do poeta é tão ativa e protagonista quanto à do músico. As intervenções que as poesias fazem nas músicas e vice-versa, deixam o palco mais dinâmico e flexível, onde se pode explorar todos os temas poéticos e os diversos ritmos sonoros.

Por ser um espetáculo musical impregnado de literatura, apresenta-se como desafio maior proporcionar a sintonia entre a palavra cantada - a música, e a declamação dos textos – a poesia. Os artistas intervêm um no trabalho do outro, enriquecendo-os e demonstrando que é possível a convivência harmônica na música, na literatura e, sobretudo, na vida.

Primeira Edição © 2011