Que foi? É 21 de dezembro de 2012 e o mundo não acabou? Não fique chateado. O máximo que vai acontecer é você ter que pagar as contas e ir trabalhar de novo. Mas resolvemos aproveitar a oportunidade para explicar este mito do calendário maia. Saiba por que o mundo ainda continua existindo!

A Nasa fez um vídeo bem explicativo sobre o fenômeno. Nele, é citado o Dr. John Carlson, que vem estudando o calendário maia há cerca de 35 anos. E o calendário nem acaba no dia 21 de dezembro de 2012. Não há profecia de fim do muno para esse dia.

A questão é que o calendário maia funcionava mais ou menos como um velocímetro de carro. Ele tem 00000 km rodados. Quando ele chega a 99999 e anda mais um, volta ao 00000. Mas não significa que acabou. Só acabou a contagem.

Na teologia maia, o mundo foi criado no ano equivalente a 11 de agosto de 3114 a.C. Neste ano, o calendário maia marcava algo como “ano 13000”. No dia 21 de dezembro de 2012, ele volta exatamente para esta marca. É uma marca importante no calendário maia, mas não uma destrutiva. É apenas o fim de um ciclo.

A Nasa fez um debate para compartilhar suas descobertas. Entre elas, destaca-se o fato de que nenhum asteroide ou cometa está em rota de colisão com a Terra — nem mesmo um planeta vai se chocar com o nosso. Se algo fosse se chocar com a Terra, estaríamos vendo ele bem grande no céu, brilhante, há algum tempo.

O Sol também não é uma ameaça. Ele está queimando e explodindo no Espaço há muito mais tempo do que os maias existem, e nunca destruiu o mundo. Ele está, sim, no pico do seu ciclo de 11 anos de atividades, mas logo vai retroceder de novo.

Segundo o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por jovens e crianças. Alguns dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.

A agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do sistema solar "estejam se alinhando", como dizem algumas teorias, e diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de colisão com a Terra.