Folha de São Paulo
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A venezuelana PDVSA não conseguiu entregar garantias ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a tempo de se tornar sócia da Petrobras na polêmica refinaria Abreu e Lima, que está sendo construída em Pernambuco por um preço nove vezes maior do que o planejado e com atraso de três anos.
Após vários adiamentos para definir a participação da PDVSA no projeto, a presidente da Petrobras, Graça Foster, havia determinado, no início deste ano, prazo até novembro para que a companhia entrasse na sociedade.
Para isso, a empresa de petróleo do país vizinho teria que apresentar garantias ao BNDES relativas a 40% do empréstimo de R$ 10 bilhões concedido pelo banco para a Petrobras realizar a obra.
Segundo o BNDES, até às 18h desta sexta-feira não houve nenhum contato da PDVSA nesse sentido.
Na Petrobras, a informação é de que a empresa não irá comentar o assunto.
O custo total da refinaria é de US$ 20 bilhões e a previsão é de que fique pronta em novembro de 2014. A unidade vai ter capacidade para processar 230 mil barris de petróleo por dia.
Primeira Edição © 2011