Servidores paralisam atendimentos em unidades de saúde

Paralisação acontece em unidades de mini prontos-socorros de Maceió; o primeiro foi o do bairro do Jacintinho

28/11/2012 08:50

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Mickaell Clygens

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Na manhã desta quarta-feira (28), integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindprev) decidiram paralisar algumas unidades de saúde em Maceió, e o primeiro foi o mini pronto-socorro João Fireman, no bairro do Jacintinho. O motivo da paralisação é para pressionar a Secretaria de Saúde a atender uma série de reivindicações.

A categoria esperou ser procurada para uma negociação com o governo até o último dia 16, como não houve diálogo, foi decidido em assembléia a paralisação das unidades de saúde no período da manhã. Durante as próximas semanas outros mini pronto-socorros de Maceió também devem paralisar.

O Sindprev cobra à implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCCs), a realização de concurso público, a reestruturação de hospitais de referência, melhores condições de trabalho e a extensão de gratificações para a categoria.

Segundo o tesoureiro do sindicato, Célio Santos, a cada dia uma unidade será paralisada até que o governo decida atender as negociações. Ainda segundo ele, a próxima unidade que será paralisada é a Noélia Lessa, no bairro da Levada.

“Em assembléia foi decidido essa paralisação. Para que a população não sofra e não seja prejudicada, optamos parar a cada dia uma unidade em Maceió. Até que nossas exigências não sejam ao menos debatidas, vamos continuar realizando as paralisações. Enquanto isso, a próxima unidade que será paralisada é a Noélia Lessa, no bairro da Levada”, disse Célio Santos.

Ainda de acordo com Célio, a categoria não descarta uma greve geral. “Caso o governo não entre em negociação, iremos paralisar todas as unidades a começar pelo Hospital Geral do Estado (HGE)”, falou.

Para dar continuidade às séries de reivindicações, na próxima quinta-feira, 29, será realizado um grande ato dos servidores públicos, às 9h, na Praça Sinimbú,

“Estaremos com outras categorias na luta por nossos direitos. É uma vergonha o governo tirar 43% do orçamento para pagar dívidas. O servidor público tem que ser valorizado, é isso que queremos”, desabafou Célio.

*Com informações de Thayanne Magalhães
 

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