Workshop em Mastologia é realizado pela Sesau e Instituto de Controle do Câncer

11/11/2012 07:14

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Divulgação

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Os médicos e enfermeiros alagoanos participaram nesta sábado (10), no Radisson Hotel, em Maceió, do I Workshop em Mastologia, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). O evento, que teve a finalidade disseminar informações atualizadas sobre o câncer de mama, trouxe a Alagoas os maiores especialistas do País, que durante todo o dia apresentaram suas experiências sobre o tratamento da doença.

Representando o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, o fisioterapeuta Ernestino Veiga participou da abertura do evento, e destacou a iniciativa do IBCC em realizá-lo em Alagoas. Veiga revelou que, a iniciativa é essencial para os profissionais alagoanos, principalmente por se tratar de uma instituição que é uma referência mundial em mastologia. “Além de proporcionar a atualização, o instituto está possibilitando a oportunidade de os profissionais colocarem em prática seus conhecimentos”, observou.

“O workshop foi idealizado com o objetivo de levar a atualização para os locais em que há uma necessidade de aprofundar os conhecimentos em relação à prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação em mastologia”, destacou o coordenador de estudos do IBCC, Marcelo Calil. Ele afirmou que, no Brasil, o câncer de mama atinge 50 mil mulheres por ano e, desses casos, 12 mil vão a óbito, o que faz com que a doença seja a principal causa de morte para o sexo feminino.

Uma novidade do workshop é que além das informações, os médicos tiveram a oportunidade de colocarem em prática os conhecimentos, através de um estágio. Isso porque, ao término do evento, foi aplicado um questionário de avaliação sobre o conteúdo disseminado, onde os participantes concorreram a uma bolsa de estudo. Os selecionados irão participar, em março de 2013, no estado de São Paulo, de um curso de aprimoramento em mastologia.

Fatores de risco para desenvolver câncer de mama – A genética, a forma de alimentação, a não amamentação e o tabagismo são os principais fatores de risco para as mulheres desenvolverem o câncer de mama. De acordo com Marcelo Calil, a partir dos 20 anos as jovens devem fazer o alto exame da mama e, depois dos 40, é necessário que anualmente façam a mamografia, exame que irá detectar a doença. “Quanto mais cedo for diagnosticada, maior a chance de cura”, observou.

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