Dieta rica em frutas, vegetais e fibras diminui risco de câncer colorretal

31/10/2012 05:54

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Bem Estar

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O câncer colorretal, no intestino, é o terceiro tipo mais comum no mundo e pode atingir tanto homens como as mulheres.

O risco é maior para pessoas com histórico familiar da doença, mas maus hábitos alimentares podem antecipar o surgimento desse tumor ou até mesmo provocar o câncer em pessoas que não têm predisposição genética.

No Bem Estar desta terça-feira (30), o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui explicou que uma alimentação rica em frutas, vegetais, fibras (cereais) e carnes magras (peixe e frango) é essencial para a prevenção do câncer colorretal.

Segundo o Inca, 60% dos casos desses cânceres acontecem em regiões onde há maior consumo de alimentos industrializados. Ou seja, dieta rica em gorduras, embutidos, defumados e corantes contribui para o surgimento da doença. Além da má alimentação, o fumo, excesso de bebidas alcoólicas e obesidade também aumentam o risco.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Raul Cutait, o câncer colorretal, em seu estágio inicial, é considerado de bom prognóstico. Por isso, é importante ficar atento aos sinais de alerta para detectar a doença o quanto antes.

Por exemplo, mudanças no funcionamento intestinal (diarreia ou intestino preso, sensação de evacuação incompleta), sangue ou muco nas fezes, anemia, emagrecimento rápido, fraqueza e vontade "falsa" de ir ao banheiro são sintomas geralmente relacionados ao tumor no cólon ou reto.

É importante, portanto, diagnosticar o câncer o quanto antes para que a chance de cura seja ainda maior. De acordo com o cirurgião Fábio Atui, esse tumor começa como uma pequena verruga e, nesse começo, é essencial que se inicie o tratamento para evitar que o câncer se desenvolva.

Para rastrear ou identificar pólipos ou tumores no intestino, existem dois exames.

O primeiro detecta se há presença de sangue oculto nas fezes. Já o segundo é a colonoscopia (veja como é realizado o exame no vídeo ao lado), feita com um tubo flexível com uma câmera na ponta, que permite a visualização de toda a região do cólon.

Esses exames são indicados principalmente para pessoas com mais de 50 anos, para quem sente algum dos sinais de alerta e também para pessoas com parentes que já tiveram a doença.

Primeira Edição © 2011