Sesau capacita profissionais para realizar o teste rápido do HIV, Sífilis e Hepatites B e C

A proposta do curso é descentralizar o diagnóstico do laboratório para as Unidades de Saúde

30/10/2012 11:42

A- A+

Assessoria

compartilhar:

Para ampliar o diagnóstico precoce do HIV, Sífilis e Hepatites B e C nas Unidades de Saúde, maternidades e Centros de Testagem e Aconselhamento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) capacitou enfermeiros, psicólogos e biomédicos para a realização do teste rápido na Atenção Básica. O curso aconteceu nesta segunda (29) e terça-feira (30), no auditório do Hotel Tambaqui, na Ponta Verde.

A capacitação esclareceu os profissionais da Saúde sobre o Manual Técnico do Teste Rápido, a importância do aconselhamento pré e pós-teste e a prática do teste rápido nas Unidades de Saúde. “A capacitação visa organizar o processo do teste rápido e descentralizar o diagnóstico do laboratório para a Unidade de Saúde”, disse Mona Lisa Santos, gerente do Núcleo de Agravos Crônicos da Sesau.

“Com a finalização do curso, a Sesau vai monitorar a implantação do teste rápido nos municípios e, por meio do Ministério da Saúde, vai disponibilizar os insumos. Cabendo, então, aos municípios a aquisição dos Equipamentos de Proteção Individual e a geladeira”, esclareceu Mona Lisa Santos, acrescentando que esse é o sexto grupo de municípios a ser capacitado.

Participaram do curso, profissionais de União dos Palmares, Rio Largo, Santana do Ipanema, Satuba, Messias, São Luiz do Quitunde, Arapiraca e São Sebastião. Esses municípios foram selecionados devido à alta taxa de detecção de HIV, Sífilis e Hepatites B e C, por serem prioritários do programa Rede Cegonha e concentrarem o maior número de nascidos vivos e partos.

Fique Sabendo - Segundo a gerente do Núcleo de Agravos Crônicos da Sesau, o Fique Sabendo é mais uma estratégia para combater a mortalidade da Aids, que está relacionada ao diagnóstico tardio e a não adesão ao tratamento. “O FiqueSabendo é uma mobilização que tem como objetivo conscientizar sobre a importância do exame, incentivando a população a fazer o teste e diminuir cada vez mais o preconceito em relação ao HIV/aids”, explicou.

Primeira Edição © 2011