Horário de Verão começa a meia noite deste sábado (20)

Horário será modificado em 11 Estados e no DF. Norte e Nordeste não participarão

20/10/2012 07:21

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Redação com IG

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À partir da meia noite desta sábado (20), os brasileiros que vivem nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Estado do Tocantins terão que adiantar seus relógios em uma hora, isso por que, essa data está marcada para começar o horário de verão brasileiro, que segue até o dia 17 de fevereiro de 2013. Os estados do Norte e Nordeste, mais uma vez, não terão o horário diferenciado, pois, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), a economia de energia nesses mercados é pouco expressiva.

O horário de verão é adotado anualmente em função do aumento da demanda de energia nesse período do ano, em aumentam o calor e o crescimento da produção industrial com a chegada do Natal. Segundo informações do Ministério de Minas e Energia, está previsto uma redução de 5% no consumo no horário de pico, que vai das 18h às 21h.

Os Estados do Norte e Nordeste não aderem ao horário porque sua posição geográfica não favorece um aproveitamento maior da luz natural no verão, como ocorre nas demais áreas. Por estarem mais próximos da linha do Equador, nesses locais incidem menos raios de luz ao longo do dia nos meses de verão.

A Bahia, que era o único Estado do Nordeste que participava, decidiu não aderir ao horário de verão devido ao alto grau de rejeição da população, cerca de 75% dela não aceitaram o horário diferenciado. A exclusão atenderia a um pedido dos baianos que estariam preocupados com a violência. O decreto publicado no Diário Oficial incluiu o Estado de Tocantins na abrangência do novo horário.

Economia
A aplicação do horário de verão representará economia de R$ 280 milhões no período 2012-2013, segundo avaliação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão diz respeito à redução de contratação de valores junto às usinas geradoras termelétricas.

As estimativas do órgão são de economia entre 4% e 4,5% da demanda para o horário de pico, entre 18h e 21h, nos 119 dias em que durará a alteração, ao passo que o Ministério das Minas e Energia e o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, estimam economia entre 5% e 5,5%.
 

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