Produtores de laranja lima são capacitados em poda de plantas cítricas

Além da capacitação, foi realizada uma demonstração com sacolas recomendados para colheita

19/09/2012 13:25

A- A+

Assessoria

compartilhar:

Na manhã desta quarta-feira (19), agricultores familiares do Arranjo Produtivo Local (APL) Fruticultura no Vale do Mundaú participaram de capacitação promovida pelo Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater). O treinamento também contou com a participação do Sebrae/AL e capacitou cerca de quinze produtores de laranja lima na poda de plantas cítricas, em Santana do Mundaú. Durante o curso também foi realizada uma demonstração do uso de sacolas recomendados na colheita das frutas.

A capacitação aconteceu na propriedade do produtor Cícero Tenório, na comunidade Amora, e atendeu a um grupo de agricultores orgânicos da Associação Eco do Vale. Segundo a gestora do APL Fruticultura no Vale do Mundaú, Valdelane Tenório, a poda é o processo mais importante, porque define a produtividade da planta em todo o seu tempo de atividade.

“Foi muito importante repassar essa nova técnica para esses produtores, porque é a poda que vai dar o norte, o caminho de crescimento da planta. De acordo com o que foi feito hoje, daqui a cinco, seis anos, a planta vai continuar tendo a estrutura que nós recomendamos hoje. Eles precisam ter essa consciência de que um trabalho bem feito agora vai gerar frutos bons lá na frente e que o contrário só vai desperdiçar tempo e dinheiro”, ressaltou.

Outra demanda dos produtores foi uma nova forma de colher os frutos. Segundo eles, a antiga gerava produtos que duravam pouco. “Assim que eles mostraram o problema que vinham passando nós procuramos uma empresa que trabalhasse com sacolas especiais recomendadas para colheita. Encontramos a Valência, em São Paulo, e negociamos para que eles pudessem comprar os sacos com o menor preço possível”, explicou a gestora.

Esses sacos especiais custam em média R$15 reais e cada agricultor precisa ter pelo menos cinco deles. “Fizemos uma demonstração de como utilizar e asseguramos que as sacolas podem ser utilizadas ao longo de dois anos ou mais. Eles vão garantir frutos de melhor qualidade, que apodrecem menos, e isso vai melhorar a relação dos produtores com os compradores, que vão adquirir produtos de melhor qualidade”, finalizou Valdelane Tenório.

Primeira Edição © 2011