Juizado bate meta do CNJ e se torna referência em agilidade

Em um mês 300 processos tiveram sentenças prolatadas

15/08/2012 09:00

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Marigleide Moura

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O 3º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital se tornou referência em agilidade na tramitação de processos após bater a meta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta não ter processo paralisado por mais de 100 dias.

Segundo o juiz Celyrio Adamastor Tenório Accioly, atualmente no 3º juizado não possui nenhum processo aguardando despacho ou decisão há mias de 30 dias. O magistrado conta que desconhe outro juizado em situação semelhante. Ainda de acordo com o juiz  no mês de maio foram julgados 300 processos, durante um mutirão. “Em um mês todos os processos tiveram as sentenças prolatadas”, disse acrescentando que desde então as audiências de conciliação estão sendo agendadas para até 44 dias e em alguns casos podem ocorrer no dia seguinte, após o ajuizamento.

O magistrado explica que a agilidade nos julgamentos se deu graças ao engajamento da equipe que resolveu fazer um mutirão e trabalhar em ritmo muito acelerado para limpar tudo. “Outra facilidade é o sistema Projudi (Processo Judicial Digital). Com ele, de qualquer lugar podemos despachar. Se eu estiver doente, por exemplo, e não puder comparecer ao juizado basta ter acesso à internet que poderei dar o despacho”, contou o juiz.

“Isso que aconteceu aqui foi resultado do esforço de toda equipe. Desde os estagiários aos servidores concursados que trabalharam muitas horas para acelerara atramitação dos processos”, destacou o magistrado.

Segundo Accioly, o 3º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital conta apenas com sete funcionários concursados, quatro estagiários e um assessor. Essa equipe, conforme o juiz, ainda é pequena se considerada a demanda. “Somente dia de segunda-feira nós fazemos uma média de 25 audiências criminais”, pontuou.


 

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