O Primeira Edição já contou essa triste história, mas a situação da cadela com Tumor Venéreo Transmissível (TVT) se agravou ainda mais, após o abandono por parte da dona e agora os protetores animais buscam um lar temporário para o animal que passa por uma sério tratamento de quimioterapia.

Esse animal foi encontrado pelo Grupo Vida Animal de Maceió (GVAM) nas ruas do Jacintinho com o TVT em estado avançado. A doença é uma espécie de câncer, transmitido através da célula tumoral pelo coito ou pelo contato direto com tumor (lambida).

O GVAM, em parceira com a veterinária Rafaela Pastal, da Clínica Focinhos e Cia, iniciaram ao tratamento de quimioterapia na cadela para tenta acabar com a célula tumoral, mas o tratamento é longo e caro, e para executá-lo a ONG estava precisando da ajuda da população.

Cães também contraem doenças sexuais. Conheça o tumor venéreo transmissível

Mas o que já era difícil ficou ainda pior nesta semana. Isso por que a dona da cadela, uma catadora de lixo alcoólatra, simplesmente abandonou o animal nas ruas do bairro do Jacintinho. Agora, além de angariar as despesas para o tratamento veterinário, a ONG de bem estar animal busca ajuda financeira para internar o animal na clínica veterinária onde estão sendo realizadas as sessões de quimioterapia.

De acordo com a coordenadora da ONG, Luceli Brito, a possibilidade do TVT se espalhar por outros cães agora é ainda maior, já que o animal está na rua. Além disso, o tumor na vagina do animal já está apresentando bicheira, o que apresenta piora em seu quadro.

 “Antes estávamos pedindo ajuda para fazer a [sic] quimio e agora temos que fazer o resgate e colocá-la na clínica para realizar todo o tratamento e depois conseguir uma adoção”, explicou a protetora animal, Luceli Brito. “Tenho insistido para resolver esse caso porque não entendo como é que todos veem essa cadela nesse estado e nada se faz, vou continuar insistindo para resolver e poder dar um pouco de dignidade para ela”, insistiu a voluntária. Temos que nos apressar, pois ela está senod comida viva”.

Caso os leitores se compadeçam da situação e possam ajudar o GVAM no tratamento deste animal, basta entrar em contato através dos números (82) 9625.3013 ou (82) 8888.6570, e falar com a coordenadora da ONG.

“Quem quiser pagar algumas diárias na própria clínica é só entrar em contato que diremos como fazê-lo e para doar a medicação necessária também”, disse Luceli.